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Comoção marca velório de criança assassinada pelo pai em Santarém

Polícia continua atrás de Mauro Barroso Braga, que matou pelo menos quatro pessoas. Duas seguem desaparecidas.

Manoel Cardoso, especial para O Liberal
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Uma grande comoção de pessoas marcou, na manhã desta quarta-feira (29), o velório do menino Manoel Barroso, no bairro da Matinha, em Santarém. A criança, de 10 anos, foi morta na tarde de segunda-feira (27) pelo próprio pai, Mauro Barroso Braga, na Comunidade do Paca, na rodovia Santarém–Jabuti, entre os municípios de Mojuí dos Campos e Belterra, no planalto santareno.

Durante o velório, parentes lamentam a morte do menino. “Essa tragédia vai ficar marcada na nossa família. Não imaginávamos que isso ia ocorrer um dia. Estamos dispostos a ajudar a polícia a localizar o Mauro”, declarou o aposentado Francisco Linhares, tio do menino.

A mãe da criança, segundo a Polícia Civil, foi encaminhada para um local seguro e não acompanha o velório do filho por ter sofrido ameaças de morte do ex-marido.

Além de Manoel, outras três pessoas também foram assassinadas. A mãe de Mauro Braga e outro filho dele, identificado como Daniel Barroso, estão desaparecidos. Até a noite de terça-feira (28), as autoridades de segurança reiteravam que o corpo da mãe de Mauro havia sido encontrado dentro da própria residência dela. Mas na manhã desta quarta-feira a Polícia Civil revelou uma nova versão, informando que ela e o neto estão desaparecidos. O autor dos crimes, segundo a polícia, continua foragido.

ENTENDA O CRIME

Na manhã de terça-feira (28), moradores da Comunidade do Paca procuraram a polícia para informar que Mauro teria contado no vilarejo que havia matado a mãe e os dois filhos dele. Após fazer buscas na casa de Maria Barroso Braga, mãe de Mauro, a polícia não encontrou nenhum corpo. Porém, alimentos e alguns objetos haviam sido levados pelo acusado. Já o corpo do menino Manoel Barroso, 10 anos, foi encontrado em um local de mata fechada, na comunidade São Benedito, por um vizinho da família, logo em seguida.

A Polícia Civil revelou que primeiramente Mauro teria assassinado o menino Manoel e depois dado sumiço na mãe e em outro filho. Depois de cometer o crime, o acusadp seguiu para a fazenda da família Boscheto. Após chegar no local, ele assassinou com dois tiros de espingarda cartucheira Raimundo Silva de Paula, de 43 anos, que alimentava o gado dentro de um curral. Em seguida, Mauro foi até um igarapé, dentro da fazenda, onde matou com um tiro de espingarda o menino Douglas Boscheto de Paula, 12 anos, que estava pescando.

Na sequência, Mauro, segundo a polícia, caminhou para a sede da fazenda, onde assassinou com um tiro de espingarda o proprietário Pedro Hélio Boscheto, 63 anos. O dono da fazenda estava acompanhado de seu sobrinho Luís Jorge. Segundo a Polícia Civil, Luís Jorge não foi assassinado porque acabaram os cartuchos da espingarda de Mauro.

A motivação dos crimes está sendo investigada pela Superintendência de Polícia Civil do Baixo e Médio Amazonas.

A Polícia Civil informou que em parceria com homens da Polícia Militar continua empreendendo diligencias no local da chacina, com intuito de prender Mauro Barroso Braga e encontrar os corpos da mãe e do filho que estão desaparecidos.

 

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