Combate à crueldade animal ganha o reforço de pet famoso em Marabá
O salsichinha 'Malcolm” tem 754 mil seguidores no TikTok e outros 200 mil no Instagram
A Polícia Civil de Marabá convocou o recruta mais fofo e esperto da web para uma importante missão: reforçar a campanha de enfrentamento à crueldade contra animais, que integra o Abril Laranja, mês dedicado à causa. Malcom é um cão da raça Dachshund ou Teckel, conhecida popularmente como salsicha, e se tornou uma verdadeira celebridade canina na internet, onde acumula 754 mil seguidores no Tik Tok e 200 mil no Instagram.
O pet tem como tutor Gustavo Ramos, que também é blogueiro. E é na companhia dele que Malcom aparece na maioria das publicações postadas nas redes sociais. Uma das últimas é exatamente a que registra a convocação oficial do cãozinho pela Polícia Civil.
O vídeo que já circula na web mostra o diretor da 21ª Seccional Urbana de Marabá, delegado Vinícius Cardoso das Neves, entregando um uniforme com algemas ao recruta, que não teve problemas para conquistar a simpatia dos 'colegas' agentes.
E se a desenvoltura de Malcom à frente da campanha for a mesma que ele esbanja diante das câmeras, então já se pode apostar no sucesso absoluto da parceria. Confira:
A campanha
A campanha Abril Laranj foi criada pela Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais e mobiliza diversos órgãos públicos para prevenir e coibir esses crimes, seja contra os animais domésticos como os silvestres e selvagens.
No último mês, a central do Disque-Denúncia de Marabá recebeu 837 denúncias e, desse total, 4% foram de maus-tratos contra animais, caracterizado como o segundo crime mais denunciado entre os crimes contra o meio ambiente.
Os animais que sofrem maus-tratos, conforme as denúncias recebidas, são cães (81%), cavalos (10%), gatos (5%), aves (4%), camaleão (1%) e jumento (1%). Os maus-tratos praticados são: falta de alimentação e água (23%), falta de proteção contra sol/chuva (20%), presos em corrente (19%), abandono (15%), agressão física (10%), doente e sem cuidados veterinários (9,4%), criados em condições insalubres (2,4%), óbito (0,6%), envenenamento (0,3%) e zoofilia (0,3%).
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