Chefe do Comando Vermelho no Pará estava em assalto à joalheria no Rio
Rodolfo Nascimento Silva, conhecido como Mãozinha, de 29 anos, já teve a prisão decretada pela Justiça
Um dos chefes do Comando Vermelho no Pará participou do assalto à joalheria no Village Mall, no Rio de Janeiro. Ele foi identificado como Rodolfo Nascimento Silva, conhecido como Mãozinha, de 29 anos. O criminoso teve a prisão temporária decretada, nesta quinta-feira (30), pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro. As informações são da Agência Estado e O Dia.
Rodolfo é acusado pela Delegacia de Homicídios do Rio de ser um dos criminosos que assaltaram uma joalheria em um shopping e mataram o segurança Jorge Luíz Antunes, de 49 anos, com um tiro no rosto no último sábado (25). Na ordem de prisão, ele é apontado como suspeito de cometer associação criminosa e latrocínio (roubo seguido de morte).
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Segundo a polícia, Silva é líder da maior facção criminosa do Pará e também está foragido da Justiça paraense, onde tem pendentes três ordens de prisão por homicídio. Ele foi reconhecido por testemunhas e já havia atuado no Rio pelo menos uma vez, em 2019, quando foi identificado como participante de outro assalto à mesma joalheria, em outra unidade.
Silva era um dos alvos da operação policial realizada na Vila Cruzeiro (zona norte do Rio) em maio, quando 23 pessoas foram mortas. O criminoso não foi localizado.
A investigação indica que pelo menos 12 criminosos participaram do assalto no sábado. Quatro deles entraram na joalheria, onde recolheram joias e relógios. Durante a fuga, o grupo atirou na cabeça do segurança Jorge Luiz Antunes, de 49 anos, que morreu na hora.
Comando Vermelho no Pará
O fortalecimento do Comando Vermelho no Pará começou há cerca de cinco anos, após o traficante Alberto Bararuá de Alcântara, o Beto Bararuá, ficar preso em uma unidade federal de 2010 até 2012. No presídio, o custodiado teve contato com criminosos de diferentes partes do Brasil, inclusive com chefes do Comando Vermelho oriundos do Rio de Janeiro.
Dados de inteligência apontam que pelo menos 60 criminosos do Pará estejam escondidos no Rio, principalmente na favela da Rocinha.
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