Foragido por tráfico de drogas, 'Catita' é executado com cinco tiros na cabeça no bairro do Tapanã
A vítima tinha 23 anos e foi assassinada na tarde desta quarta-feira (14)
Lucas Costa Barros, 23 anos, foi assassinado a tiros na tarde desta quarta-feira (14) em uma área de mata, que fica no final da Alameda Assis, bairro do Tapanã, em Belém. A região de vegetação, onde Lucas foi achado, dá acesso a rua Presidente Getúlio Vargas. O jovem, que era conhecido pelo apelido de 'Catita', vestia uma camisa da seleção brasileira quando foi executado com cinco tiros na cabeça. De acordo com o 24º Batalhão de Polícia Militar (24º BPM), Lucas estava foragido do sistema penitenciário pelo crime de tráfico de drogas.
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A PM não soube dizer desde quando ele estava na condição de foragido, mas a polícia comentou que a última prisão de Catita havia sido em 2018, por tráfico de drogas.
Os traços de como o homicídio foi cometido podem indicar se trate de uma execução. As circunstâncias devem ser investigadas pela Polícia Civil do Pará (PCPA).
Catita foi criado no local onde foi morto
Familiares da vítima, que estavam no local, choraram bastante ao verem o corpo de Lucas. Segundo pessoas próximas do rapaz, ele não morava no local onde foi encontrado morto. Alguns moradores da Alameda Assis comentaram que não escutaram o barulho de nenhum disparo efetuado. Outros residentes disseram que Lucas teria nascido e criado na localidade.
Lucas foi executado na alameda e não desovado, apontam peritos criminais
Equipes da Divisão de Homicídios (DH), da PCPA, acompanharam as investigações. A Polícia Científica do Pará (PCP) analisou a cena do homicídio com objetivo de entender como o crime aconteceu.
O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), onde exames necroscópicos serão realizados para identificar o calibre do armamento utilizado no caso. Os peritos criminais reforçaram a hipótese de que Lucas foi morto no local, e não desovado na área de mata.
Denuncie com mais informações
Quaisquer informações que possam ajudar na solução do caso podem ser encaminhadas ao Disque Denúncia (181). A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone. Também é possível mandar fotos, vídeos, áudios e localização para a atendente virtual Iara, pelo WhatsApp (91) 98115-9181. Em ambos os casos, não é necessário se identificar.
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