Caso Yasmin: Testemunhas podem ser convocadas para acareação
Pedido poderá ser feito pelos advogados de defesa dos suspeitos e testemunhas
As investigações sobre a morte da jovem influenciadora digital e estudante de medicina veterinária Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, estão bastante avançadas e, nos próximos dias, os advogados de defesa dos envolvidos poderão pedir à autoridade policial uma acareação entre as testemunhas do caso.
Em entrevista à reportagem de O Liberal, na tarde desta sexta-feira, 7, o advogado Marco Pina, que defende o médico legista Euler André Magalhães da Cunha, disse que está analisando os autos do processo, assim como os depoimentos das testemunhas, aos quais ele terá acesso na próxima semana, para então decidir sobre o pedido de acareação entre os depoentes.
O advogado Paulo Maia, responsável pela defesa do dono da lancha e suspeito no caso, Lucas Magalhães de Souza, acredita que a acareação não seja necessária, uma vez que a reprodução simulada dos fatos pode ajudar a esclarecer o que de fato ocorreu na noite daquele dia 12 de dezembro.
Durante o dia de ontem, 6, três testemunhas prestaram depoimento, pela segunda vez, na Divisão de Homicídios, e uma delas disse não ter ouvido nenhum dos oito disparos de arma de fogo, que teriam sido feitos ao longo do passeio.
Maia declarou que o som da lancha em questão é extremamente potente e isso pode justificar a afirmação das testemunhas que disseram não terem ouvido os tiros. “A lancha tem um som muito forte. Não existe em Belém do Pará uma igual. O tiro pode ter sido disparado na proa e quem estava lá na outra ponta ou no meio não ouviu”, explicou o advogado, ao reforçar que, atualmente, está atuando somente na defesa de Lucas, devido o rapaz, agora, ser suspeito no caso e não mais testemunha.
A reportagem tenta contato com o advogado de defesa da família de Yasmin, Luiz Araújo.
Por meio de nota, a Polícia Civil do Pará informou que continua investigando o caso e que todos os procedimentos cabíveis estão sendo executados para solucionar o caso. Informou, ainda, que o inquérito policial instaurado será concluído no prazo legal.
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