Caso Yasmin: Testemunha recebeu voz de prisão por desacato no dia da reconstituição
Depois de autuada, Cecília Souza de Souza participou normalmente da reprodução simulada da morte de Yasmin Macêdo
Uma testemunha que estava no passeio de lancha que terminou com a morte de Yasmin Cavaleiro de Macêdo recebeu voz de prisão, no último dia 13, durante a reconstituição do caso por desacatar uma escrivã da Polícia Civil do Pará. Conforme narra o boletim de ocorrência, Cecília Souza de Souza estava isolada no camarote 5 de um dos navios da Marinha do Brasil e teria ficado irritada pela demora em ser chamada para participar da reconstituição.
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Segundo o documento, a escrivã teria explicado que a demora se dava pelo fato de estar chovendo muito no momento da reprodução simulada, o que fez com que o processo fosse interrompido. A policial chegou a oferecer lanche e água, porém Cecília não aceitou e disse:
“Vocês todos vão tomar no c*. Aqui é uma palhaçada! Cadê o mandado do juiz? Palhaços, tudo palhaçada”.
Em seguida, ainda de acordo com o documento, Cecília bateu a porta do camarote, que somente não acertou o rosto da escrivã, porque esta se esquivou. Depois de autuada, Cecília assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Segundo a polícia, ela vai responder em liberdade pelo crime de desacato a autoridade. Após a assinatura do documento, Cecília participou normalmente da reprodução simulada da morte de Yasmin Macêdo.
A reportagem tenta contato com a defesa de Cecília para obter um posicionamento sobre o ocorrido.
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