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Caso Yasmin: mais de 200 pessoas farão a reconstituição da morte da influencer

Reprodução simulada é um evento que necessita de atores, voluntários e toda a equipe de segurança pública envolvida para analisar todas as versões possíveis até se chegar à versão mais próxima da realidade

João Paulo Jussara
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Pelo menos 200 pessoas estão envolvidas no procedimento de reconstituição da morte da influencer Yasmin Cavaleiro de Macêdo. O trabalho começou às 7h desta terça-feira (12), em uma marina do bairro do Curuçambá, em Ananindeua. A reprodução simulada é um instrumento de investigação que ajuda na elucidação de casos em que há muitas versões e eventos envolvidos. Toda a estrutura envolve ainda cerca de 16 embarcações

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Entre as 200 pessoas envolvidas estão agentes de segurança pública, Marinha do Brasil, tripulantes de embarcações, policiais, peritos e voluntários figurantes que atuarão nas encenações das ações daqueles que estavam na embarcação onde Yasmin estava, antes de morrer no dia 12 de dezembro de 2021. A reprodução simulada começa exatamente quatro meses após a morte da jovem estudante de Medicina Veterinária.

"A reconstituição é demorada pelo fato de que cada um oferece a sua versão do que correu. A versão de cada um é encenada para que, com isso, a perícia possa dizer o que houve, se houve divergências de versão. E aí, com o restante das provas do inquérito, isso poder ser separado", detalhou Ualame Machado, titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).

Machado explicou que a data de hoje foi escolhida baseada em vários critérios climáticos, para que as condições estivessem o mais parecidas de como estavam no dia da morte de Yasmin. "Estávamos procurando um dia em que a lua estivesse no mesmo momento em que estava naquela época, questão de luminosidade da lua, porque vai adentrar a noite, a reprodução começa agora mas avança de noite", destacou.

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