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Caso Yasmin: influencer que morreu em passeio de lancha faria aniversário nesta quinta-feira (10)

Neste primeiro aniversário sem a filha, a professora Eliene Fontes contou que a data será marcada por homenagens no cemitério, orações e pedido de justiça

Ana Laura Carvalho
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A influencer e estudante de medicina veterinária Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo completaria, nesta quinta-feira (10), 22 anos se estivesse viva. Em entrevista à reportagem de O LIBERAL, a professora Eliene Fontes relembrou como a filha costumava celebrar a data, que hoje deverá ser marcada por homenagens no cemitério onde a jovem foi enterrada.

“A Yasmin amava comemorar o aniversário dela. De manhã, geralmente, ela passava comigo. Eu comprava cesta de café da manhã, nós tomávamos com toda a família junta. Eu, ela, minha mãe e meu irmão. Na hora do almoço, estávamos juntos também. E, à noite, a avó materna fazia uns comes e bebes, para ela convidar os amigos e, depois, ela saía para comemorar com eles”, relembrou.

Neste primeiro aniversário sem a filha Yasmin, Eliene contou que a data será marcada por homenagens no cemitério, orações e pedido de justiça. Ela também aguarda pela realização da reconstituição do caso, que, segundo ela, deve ocorrer nas próximas semanas, uma vez que a primeira parte das investigações já foi concluída com 50 depoimentos.

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Eliene revelou que não pretende participar da reconstituição. “Eu soube que, da família, pode ir uma pessoa. E quem vai é a prima da Yasmin”, afirmou, ao acrescentar que a reprodução deverá durar quatro dias. “Os peritos não vão fazer tudo no mesmo dia, com todo mundo junto, para não terem como combinar as coisas, para não estarem se comunicando. Então, vai levar uns quatro dias, no mesmo horário, com a mesma roupa que estavam, na mesma lancha”, detalhou.

Segundo a mãe de Yasmin, nem todos os suspeitos do caso são obrigados a participar da reconstituição, “mas o Lucas e o Euler já deram certeza de participação”, adiantou.

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Yasmin estava no último ano do curso de medicina veterinária em uma faculdade particular da capital paraense. Dentre os inúmeros sonhos interrompidos da jovem, está o de aprofundar os estudos, através da residência médica, em animais de grande porte, uma vez que a jovem pretendia trabalhar em fazendas.

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A influenciadora morreu no dia 12 de dezembro do ano passado, ao cair misteriosamente de uma lancha, durante um passeio pelos furos do rio Maguari, em Belém. O corpo de Yasmin foi localizado a 11 metros de profundidade, às 12h40 da segunda-feira (13). A embarcação, pertencente ao empresário e suspeito Lucas Magalhães, transportava 19 pessoas e, supostamente, não havia colete salva-vidas para todos os passageiros.

Além disso, o piloto Lucas Magalhães conduzia a lancha mesmo sem possuir habilitação. O que é uma incógnita até hoje, tanto para as autoridades policiais quanto para os familiares de Yasmin, são as circunstâncias da queda de Yasmin na água. As contradições contidas nos vários depoimentos prestados à Polícia Civil dificultam o desenrolar das investigações.

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