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Caso Kellen Thaynara: advogado não descarta reprodução simulada dos fatos

Segundo Magno Souza, que defende a família da vítima, o procedimento deve ser realizado caso as investigações apontem ou não indícios de crime

O Liberal
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O advogado Magno Souza, representante da família de Kellen Thaynara Nascimento de Abreu, de 26 anos, afirmou nesta quarta-feira (18) que a possibilidade de uma reprodução simulada dos acontecimentos que levaram à morte da jovem não está descartada. A declaração foi dada à reportagem do Grupo Liberal.

Kellen Thaynara desapareceu na última segunda-feira (16), após participar de um passeio de lancha na ilha do Combu, em Belém. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte, nas proximidades da ilha das Onças, em Barcarena. A embarcação encontra-se apreendido para os procedimentos de perícia, assim como o celular da vítima.

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Segundo Magno Souza, a reprodução simulada poderá ser realizada caso as investigações apontem ou não indícios de crime. “Se a autoridade policial entender que há indícios de homicídio, haverá uma reconstituição do fato. E aí todos que estavam ali, todos, o marinheiro, o Paulo e as duas moças, e uma terceira representando a Kellen Thaynara, estarão ali presentes para dar detalhes. Isso vai ser feito, inclusive, com indícios, ou não, de crime, para realmente confrontar o depoimento de cada um”, explicou o advogado.

Perícia no celular

Desde o ocorrido, o celular de Kellen foi apreendido pela polícia e enviado à Polícia Científica para perícia. O advogado comentou sobre a importância do exame no aparelho.

“A polícia busca detalhes. Ela vai a todo tempo confrontar os depoimentos, colher provas do que realmente eles estão falando é verdade. A polícia busca no celular saber se a Kellen Thaynara mandou mensagem para alguém dizendo que estava sendo oprimida na lancha, se estava sendo ameaçada pela pessoa que a convidou, se foi intimidada, obrigada por alguém a estar presente na lancha, se estava em algum tipo de conflito com eles que ali se encontravam, se houve desentendimento com alguém ali e, por esse motivo, acabaram jogando ela na água. Então, há uma série de detalhes que a polícia procura colher ali”, explicou Souza.

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