Caso Flávia: suspeita de ocultação de cadáver deve ser solta nos próximos dias
Com o fim da prisão temporária, Deidyele Oliveira pode ganhar a liberdade até próxima segunda-feira (27)
Deidyele Oliveira Alves, investigada por ajudar na ocultação de cadáver da tatuadora Flávia Alves Bezerra, em Marabá, sudeste do Estado, pode ganhar a liberdade a qualquer momento. A suspeita teve a prisão temporária executada no dia 25 de abril. Em geral, esse tipo de prisão é decretada durante a fase de inquérito policial e mantém o suspeito sob custódia por até 30 dias, enquanto são coletadas as provas para conclusão das investigações. Assim, no máximo até a próxima segunda-feira (27), Deidyele deve ser solta.
A notícia tem corrido as redes sociais, dada a comoção gerada pela morte de Flávia. A tatuadora de 26 anos foi vista pela última vez no dia 14 de abril, saindo de um bar, acompanhada do também tatuador William Araújo Sousa, com quem inclusive já havia trabalhado. Ele teria dado carona para a tatuadora e foi a última pessoa a ser vista com a vítima. William é casado com Deidyele.
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"As investigações apontam que o homem foi o executor do homicídio e, posteriormente, sua companheira teria colaborado para ocultar o corpo de Flavia”, explicou o delegado Vinícius Cardoso, superintendente regional de Polícia Civil, à época. “A mulher presa confessou o fato e diz não saber porque seu companheiro teria cometido o crime e que foi pressionada para ocultar o cadáver. O suspeito se reserva ao direto de ficar em silêncio”. William segue preso e deve responder por homicídio, embora, de acordo com o Correio de Carajás, ele continue negando a autoria do crime.
O corpo de Flávia foi encontrado na noite do dia 25 de abril, em uma área remota, na zona rural de Jacundá, município localizado a 100 quilômetros de Marabá. A polícia ainda busca esclarecer os motivos que levaram à morte da jovem, assim como os meios utilizados para ceifar a vida da tatuadora. Flávia deixou órfão um menino de sete anos.
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