Caso Flávia: polícia investiga se mais pessoas estão envolvidas na morte da tatuadora
Até o momento, um casal foi preso pelo homicídio e ocultação de cadáver de Flávia Alves Bezerra
A Polícia Civil do Pará (PCPA) segue investigando o caso da tatuadora Flávia Alves Bezerra. Ela estava desaparecida desde 14 de abril deste ano e foi localizada morta no dia 25 do mesmo mês, em uma cova rasa na zona rural de Jacundá, sudeste paraense. Duas pessoas já foram presas por participação no crime. Além do casal Deidyele de Oliveira Alves e William Araújo Sousa, a PCPA apura se há outros envolvidos no caso.
Pelo monitoramento do sinal do celular de Flávia, a polícia verificou que o aparelho esteve na área do prédio onde William e Deidyele residem. A investigação da PC, que está em andamento, mostrou que o casal teria sido responsável pela morte e ocultação do cadáver da vítima.
Uma terceira pessoa, que não teve identidade revelada, indicou para a polícia onde o corpo estava enterrado. No dia 25 de abril, data da localização do corpo da tatuadora, William foi preso em Marabá e Deidyele, em Tucuruí, ambos preventivamente. O veículo do suspeito utilizado na execução dos crimes, que passou por perícia criminal, foi apreendido. No automóvel, os peritos encontraram “vestígios materiais e biológicos, que foram coletados e encaminhados para análise”, como havia dito a perita Danielle Cartaxo.
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De acordo com as autoridades, Flávia se encontrou “casualmente” com William, com quem já havia trabalhado antes. Ele teria dado carona para a tatuadora e foi a última pessoa a ser vista com a vítima. Apenas no dia 17 o desaparecimento dela foi oficialmente registrado pela família. De acordo com o documento, ela teria saído de casa acompanhada de uma prima para ir ao encontro de amigos em um bar no núcleo Cidade Nova. Depois, todos foram para outro estabelecimento na Nova Marabá, onde Flávia quis permanecer mesmo após a prima ter ido embora.
A motivação do assassinato de Flávia ainda está sendo investigada pela polícia. Quanto à causa da morte, a PCPA informou, em nota, que aguarda o laudo da perícia.
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