Caso Édrica: Acusado do assassinato é condenado a mais de 15 anos de prisão
O ex-militar Edisandro de Jesus da Costa também foi condenado a três meses de detenção por tentativa de homicídio da amiga da vítima
Nesta terça-feira (31) foi divulgada a sentença de Edisandro de Jesus da Costa, de 34 anos, acusado de assassinar a jovem Édrica Moreira Lopes da Silva e também balear a amiga dela, em novembro de 2021. Levado a júri popular, o réu foi condenado pela Justiça do Pará a 15 anos, 7 meses e 15 dias de prisão. O ex-sargento do Exército também foi condenado a 3 meses de detenção por tentativa de homicídio de uma amiga da vítima que estava com Édrica no momento do assassinato.
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Durante o julgamento, que ocorreu na 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital, o Ministério Público do Pará apresentou cinco testemunhas para serem ouvidas. Além disso, a defesa do acusado também apresentou outras cinco pessoas para deporem.
Relembre o caso
Édrica Moreira, que na época do crime tinha 19 anos, morreu na manhã do dia 15 de novembro de 2021. Ela estava internada em estado grave após ser baleada na noite de quinta-feira, dia 11 do mesmo mês e ano, em uma rua do conjunto Sideral, em Belém. O acusado do crime foi identificado como Edisandro de Jesus da Costa, de 33 anos na época. Ele era militar do Exército Brasileiro e ex-namorado de Édrica. No mesmo ataque, uma amiga de Édrica também foi baleada, mas sobreviveu.
O término do relacionamento entre a vítima e o acusado ocorreu no dia 28 de outubro de 2021. A família de Édrica relatou que ela já havia sofrido agressões e ameaças por parte do namorado. O relacionamento dos dois teria durado cerca de três meses, e ele não havia aceitado o rompimento. No final de outubro, a jovem procurou a polícia e pediu uma medida protetiva contra o ex-namorado.
No dia do crime, a vítima fatal foi atingida por quatro tiros, sendo dois no abdômen, um na perna e um no braço. Já a amiga foi ferida na perna. Conforme a Polícia Civil, por volta das 22h30, as jovens voltavam para casa depois de lancharem juntas. Um carro parou perto delas e um homem saiu do banco de trás, anunciando um assalto. Antes mesmo das jovens entregarem seus pertences, o homem atirou nas duas.
Segundo a amiga de Édrica, havia um co-autor no crime, pois uma outra pessoa estava dirigindo o carro usado para forjar o assalto. Edisandro confessou às autoridades que alugou o carro apontado como o transporte utilizado no crime.