Caso Bruno Damasceno: após mais de dois meses, causa da morte ainda é um mistério

Mais de dois meses depois do corpo do estudante de medicina veterinária Bruno Damasceno ter sido encontrado, ainda não há previsão da entrega do laudo que apontará as possíveis causas da morte do jovem de 29 anos. Em nota divulgada nesta quinta-feira (20), a Polícia Científica do Pará informou que (PCP) que “o procedimento está sendo realizado e será repassado para a Polícia Civil (PC)”.

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O corpo de Bruno foi localizado no dia 12 de agosto, em avançado estado de decomposição, no Rio Maguari, passando pelo Parque dos Igarapés, no bairro do Tenoné, em Belém. Até quinta-feira (20), ninguém tinha sido preso por suspeita de envolvimento na morte do jovem. Ele foi dado como desaparecido no dia 6 do mesmo mês que foi achado morto.

Por meio de nota também divulgada nesta quinta, a Polícia Civil informou que "equipes da Divisão de Homicídios continuam realizando diligências para identificar os envolvidos na morte do universitário Bruno Rafael Damasceno. Informações que auxiliem nas investigações podem ser repassadas via Disque-Denúncia, número 181. O sigilo é garantido."

Relembre o caso

O estudante Bruno Rafael Damasceno de Barros, que era morador do município de Marituba, na Grande Belém, estava desaparecido desde o dia 6 de agosto. Desde então, a família do jovem realizava buscas. No dia 12 desse mesmo mês, um corpo foi encontrado por moradores das margens do Rio Maguari, perto da Marina Club do Jet, no bairro do Tenoné.

O corpo tinha uma perfuração nas costas, mas a polícia não confirmou que o ferimento tenha sido causado por violência. O corpo foi levado às 16h05 pela Polícia Científica para o Instituo Médico Legal (IML). A família do acadêmico esteve no IML e, lá, reconheceram que o corpo era de Bruno. No dia 26 de agosto, a Polícia Científica do Pará informou que o resultado do exame de DNA foi repassado aos familiares, que também receberam orientação sobre os procedimentos legais.