Casal é atraído para golpe da venda de carro, em Marituba, e mulher é morta em tiroteio
Policiais militares começaram uma perseguição dentro da mata que fica atrás do residencial onde a suposta negociação iria ocorrer
Uma mulher foi morta durante um tiroteio entre policiais militares e uma suposta quadrilha que aplica golpes de venda de veículos, no final da manhã desta sexta-feira (5), em Marituba, Região Metropolitana de Belém. A vítima foi identificada como Rayra Mendes. Ela teria ido ao residencial Viver Melhor Marituba junto com o marido, identificado como João, para comprarem um carro. Porém, no local, descobriram se tratar de um estelionato. A PM foi acionada e a troca de tiros teria ocorrido na mata que fica por trás do condomínio. A moça deixa uma filha de cinco meses.
Tudo teria começado com uma proposta muito vantajosa para a compra de um carro, como relata um amigo do casal, que estava inconsolável pela morte da moça e apreensivo pelo marido dela. Mais de uma hora após a PM ter iniciado as buscas por Rayra e João, o homem ainda não havia sido localizado. Os policiais seguem na mata e na tensão de um novo possível confronto com os suspeitos. Na avaliação dos militares, seriam de quatro a seis pessoas no bando que, em tese, é conhecido por aplicar golpes desse estilo.
"São um casal maravilhoso, trabalhador, frequentam a igreja com frequência e eles têm uma filha pequena. Estamos indignados com o que aconteceu e esperamos, primeiramente, a justiça de Deus. Mas também queremos a justiça dos homens", relatou o amigo de Rayra e João, que preferiu ter a identidade preservada.
Por enquanto, ainda não ficou explicado como os policiais souberam da ocorrência em andamento. Alguns moradores do residencial dizem que o próprio condomínio acionou a polícia diante da "atitude suspeita". No entanto, na versão de moradores, os policiais teriam "chegado atirando". Ainda não se sabe de quem partiu o disparo que vitimou Rayra.
Uma fonte ligada à polícia disse à reportagem que João foi localizado com vida e ele já está sendo ouvido pelas autoridades que investigam o caso.
A Polícia Civil informa que investiga o caso. A Delegacia de Homicídios Metropolitana e a Polícia Científica realizou o levantamento de local de crime. Diligências são realizadas para coletar mais informações sobre o ocorrido e identificar a autoria do crime. Informações que auxiliem nas investigações podem ser repassadas via Disque-Denúncia, número 181. O sigilo é garantido.
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