Capanema: Homem é morto a facadas após discussão em bar; suspeitos foram presos sujos de sangue
Após a confusão, a vítima teria ido embora para casa. Quando saiu novamente, foi atacada pelos assassinos
Acrísio José da Costa Nunes foi morto a facadas no final da tarde deste domingo (30), na rua do Pan, em Capanema, nordeste paraense. Os suspeitos do homicídio foram presos horas após o crime. Não há detalhes sobre a motivação para o assassinato. De acordo com informações policiais, a vítima teve uma discussão com a dupla, em um bar, por volta das 15h. Depois do conflito, Acrísio teria se retirado do local e ido para casa.
Daniel Monteiro dos Santos e Francisco Monteiro da Costa, os algozes, seguiram o rapaz até sua residência. Por volta das 17h, quando Acrísio saiu novamente, foi atacado pela dupla e morto com golpes de faca no peito e na perna. Na sequência, os suspeitos fugiram, tomando rumo desconhecido.
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) foi até o local, na tentativa de socorrer a vítima, que já estava morta. Uma vez que a cidade de Capanema não possui sede própria do Instituto Médico Legal (IML), foi acionada a Polícia Científica do Pará (PCP) de Bragança para fazer a análise e remoção do cadáver. Até por volta das 21h, o corpo de Acrísio permanecia no local do crime. Procurada pela reportagem de O Liberal, a polícia não explicou o motivo da demora.
Pouco depois do assassinato, às 19h, equipes da Polícia Civil de Capanema, vinculada à Superintendência Regional da Zona Bragantina, conseguiram prender os criminosos. “A Polícia Civil tomou conhecimento do crime e colheu informações com testemunhas sobre os autores e, então, começou a buscar por eles. Por volta das 19h, [os investigadores] descobriram que os dois estavam escondidos em uma casa na BR-316. Então, os policiais foram até o local e efetuaram a prisão. Eles ainda usavam as roupas que vestiam quando cometeram o crime e estavam com as mãos sujas de sangue”, diz o relatório policial.
Daniel e Francisco foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil e submetidos aos procedimentos cabíveis ao flagrante. Agora, estão sob custódia da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), à disposição do Poder Judiciário.
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