'Canibal' é condenado por segundo crime em Breu Branco
Em maio de 2015, partes dos corpos de duas mulheres mortas por Rafael Ribeiro foram encontrados em sua geladeira
Rafael da Silva Ribeiro, conhecido como o “Canibal de Breu Branco”, foi condenado a 33 anos de prisão por ter matado, esquartejado e enterrado sua ex-companheira Cristina Soares da Silva. Ele foi preso em flagrante em 2015 e já cumpre pena de 32 anos em regime fechado, no município de Tucuruí, pelo crime contra Maria Zélia Ribeiro.
Na época, os corpos das duas mulheres foram encontrados no mesmo local e sem algumas partes, como o coração. Pedaços de carne humana foram localizados em sua geladeira. Além disso, Rafael guardou dois litros de sangue das vítimas. Os crimes ganharam repercussão nacional relacionando Rafael à prática do canibalismo.
O Tribunal do Júri foi realizado na última quarta-feira, 15, no plenário da Câmara Municipal de Breu Branco, e presidido pelo juiz Andrey Barbosa Magalhães. Na ocasião, Rafael Ribeiro demonstrou frieza e falta de empatia ao confessar que esquartejou e guardou partes dos corpos e do sangue para evitar suspeitas. A acusação ficou por conta do promotor de Justiça Francisco Chales Pacheco e o defensor público Samuel Oliveira Ribeiro foi o responsável pela defesa do réu.
Somadas, as duas condenações chegam a 65 anos. A defesa de Rafael Ribeiro afirma que cabe ainda rever cálculo para definir a pena definitiva, visto que em ambos os casos ela ficou estabelecida em seu grau máximo.
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