Bolivianos presos em avião que caiu com drogas no Pará são transferidos para Cuiabá
Os dois estrangeiros estavam em um hospital de Alta Floresta (MT) após serem resgatados pela Polícia Federal e FAB

A Polícia Federal transferiu para um hospital de Cuiabá os dois bolivianos investigados por tráfico internacional de drogas, que estavam em um avião que caiu no Pará ao ser interceptado pela Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo a Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (Saap-MT), após a aeronave com entorpecentes ser derrubada em um local próximo à divisa com o Mato Grosso, os estrangeiros foram socorridos e levados para Alta Floresta (MT), onde receberam os cuidados médicos iniciais.
Os bolivianos foram transferidos após apresentarem melhora no estado de saúde e ser possível realizar a viagem de cerca de 800 km de distância entre Alta Floresta e Cuiabá. A transferência contou com escolta da Polícia Penal. Um dos suspeitos, que sofreu um ferimento grave na perna, permanece hospitalizado sob custódia, em estado estável e sem risco de morte. Já o segundo estrangeiro que estava na aeronave, que também teve lesões, recebeu alta médica e foi encaminhado à sede da Polícia Federal em Cuiabá, onde aguarda audiência de custódia.
Avião interceptado
A aeronave bimotor que transportava drogas do tipo skunk caiu na área da aldeia indígena Ariramba, localizada no município de Jacareacanga, sudoeste do Pará. A queda ocorreu na tarde de domingo (13), após agentes da Força Aérea Brasileira (FAB) interceptarem o avião, que era oriundo do Peru e não estava autorizado a entrar no espaço aéreo nacional. Dois bolivianos, de 30 e 32 anos, foram presos na ação e as drogas foram apreendidas pela Polícia Federal.
De acordo com o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), parte da droga foi queimada com a queda da aeronave, mas cerca de 51 kg de skunk, a droga conhecida como "supermaconha", foram apreendidos pela polícia. A interceptação faz parte da Operação Ostium, dentro do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), que visa combater o uso do espaço aéreo por organizações criminosas.
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