Após a morte, mulher de Lázaro o defende e faz acusações contra a polícia: ‘Bom pai’

A companheira de Lázaro Barbosa, Helen, se pronunciou após o anúncio da apreensão e morte do serial killer que estava sendo procurado há 20 dias. Durante entrevista, ela criticou a atuação dos policiais: "Eles conseguiram o que queriam, que era matar ele", disse ela. As informações são do UOL.

Helen foi quem fez o reconhecimento do corpo de Lázaro no IML (Instituto Médico Legal) e contou que a cabeça dele "estava muito inchada". Ela ainda afirmou que não permitiram sua entrada na mata para tentar falar com Lázaro.

"Acho que não precisava desse desfecho. Desde o início eu tenho me disponibilizado para ir à mata. Os policiais de Goiás sempre quiseram ele para matar, e não para prender. Disso eu tenho certeza. Se eles quisessem ele vivo, iam ter ele vivo. Porque eu e a tia nos disponibilizamos a ir na mata. Se nós tivéssemos ido, a gente tinha convencido ele", completou Helen.

Na entrevista, a mulher chegou a questionar se Lázaro teria munição suficiente para trocar tiros com os policiais. Também cobrou explicações por ter sido agredida a tapas por um policial de Goiás. Ela afirmou que após a morte de Lázaro, não fará mais nenhuma contribuição no caso: "Eu não estou mais à disposição da polícia. Já que mataram o Lázaro, eu quero que me deixem em paz".

Uma tia de Lázaro, Amélia, falou sobre não ter visto o corpo do sobrinho pessoalmente, apenas por fotos no celular de outra pessoa. "Não tem canto do corpo dele sem tiros", lamentou ela, afirmando ainda que a família não tem condições financeiras de arcar com o enterro dele.

"Concordo que ele estava disposto a não se entregar, a trocar tiros. Mas foram tantos tiros, para que metralhar daquele jeito? Acho que atiraram nele demais. Não precisavam de tudo aquilo. Por que não deu um tiro, dois na perna, para que ele se entregasse, se recuperasse e explicasse o que ele fez ou deixou de fazer. Foi muito cruel com ele", completou.

Helen disse que vai "seguir em frente" e cuidar da filha do casal, de 2 anos. "Lázaro está morto, mas nunca foi agressivo comigo ou com a filha. Era um bom marido e bom pai", afirmou.