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Ameaça de bomba leva pânico a escola da Marambaia

Aluno disse que mataria estudantes e professores nesta quinta: polícia foi acionada

Redação integrada de O Liberal
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A Polícia Militar confirmou neste início de noite que foi acionada na manhã desta quarta (5) para conter uma ameaça de bomba feita contra alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Cornélio de Barros, no bairro da Marambaia, em Belém. O caso é a quinta ocorrência deste tipo registrada no Pará desde o início do ano - e o segundo caso registrado em escolas públicas em pouco mais de uma semana.

A diretora do estabelecimento solicitou a presença da Companhia Independente de Polícia Escolar (Cipoe). No chamado, relatou que alunos a procuraram para "informar que um dos estudantes teria ameaçado tirar a vida de colegas e professores utilizando uma bomba", disse em nota a Polícia Militar. A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Cornélio Barros fica na esquina da avenida Dalva com a rua capitão Braga.  

 


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A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) já admite que as ocorrências desse tipo vêm se intensificando

No último dia 28 de maio, alunos e funcionários chamaram a polícia após um aluno da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Erotildes Frota Aguiar, instalada no Conjunto Júlia Seffer, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, postar em suas redes sociais ameaças contra colegas e professores. As ameças foram supostamente feitas com uma arma de brinquedo (simulacro), mas o caso ainda segue senso apurando. O estudante de 19 anos foi detido e prestou depoimento à polícia. 

'BRINCADEIRA'

Segundo a PM, a Cipoe esteve esta quarta na escola e conversou com o suspeito. "O estudante é maior de idade. Ao ser ouvido, ele informou que as ameaças de atentado foram apenas uma brincadeira", disse a Polícia Militar.

A diretora da escola foi orientada a registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia de Polícia Civil. O caso foi registrado na Delegacia da Marambaia e está em apuração.

De acordo com o relato de alunos, o acusado chegou a entregar um croqui a uma colega de turma com informações de como o ataque seria realizado. Os policiais, no entanto, revistaram o aluno e não encontraram nenhum tipo de material. 

PÂNICO

Testemunhas ouvidas pela redação integrada de O Liberal relatam que a informação começou a circular rapidamente por redes sociais.  A suposta ameaça gerou um clima de pânico na escola, com pais e responsáveis comparecendo ao local em busca de mais informações. 

As aulas não foram suspensas nesta quarta, mas vários alunos deixaram de ir à aula, com medo. Nesta quinta-feira (6), dia em que supostamente o atentado ocorreria, os turnos da escola serão mantidos normalmente. 

Por decisão da diretoria, o aluno, matriculado no turno da manhã do segundo ano do Ensino Médio, foi transferido de escola.

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