Policial penal é morto a tiros em bar no Coqueiro
A vítima estava bebendo quando foi abordada por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta
O policial penal Paulo Alves da Rocha, de 33 anos, que atuava no Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), em Marituba, região metropolitana de Belém, foi executado a tiros no final da noite desta quinta-feira, 14, no conjunto Maguari, bairro do Coqueiro, em Belém. O crime aconteceu na avenida Principal, esquina com a alameda SN 27, por volta de 21h.
De acordo com informações de testemunhas, o policial penal estava bebendo em um depósito de bebida, sentado sozinho numa cadeira, na calçada, quando foi abordado por dois homens que chegaram ao local em uma motocicleta.
Os criminosos, de acordo com testemunhas, não utilizavam capacete. O carona da motocicleta, que estava armado, desceu do veículo e disparou várias vezes contra Paulo, que ainda tentou fugir, mas foi atingido e caiu. Após verem que o policial penal havia sido baleado gravemente, os executores fugiram.
No local, perto do corpo da vítima foram encontradas pelo menos 6 cápsulas de arma de fogo.
O crime mobilizou diversas instituições do sistema de segurança de publica que se reuniram para procurar pistas que pudessem elucidar o crime e auxiliar na identificação dos suspeitos. Foram colhidas informações com moradores e proprietários de estabelecimentos comerciais situados no entorno, além de buscas por câmaras de segurança nos arredores.
O titular da Seap, Jarbas Vasconcelos, também esteve no local. "Todos os casos em que houve ameaça, houve assassinato de policial penal cometido po parte de facções criminosas, em todos os casos os autores foram identificados foram mortos em confronto conosco ou estão presos. E nós já estamos trabalhando. Em todos o casos em que os nossos policiais penais tombaram ou foram ameaçados, os seus autores foram identificados, presos ou mortos. E este será o destino destes que fizeram o nosso policial penal tombar esta noite", afirmou o titular da Seap.
No final da noite viaturas da Polícia Militar (PM) e do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) fizeram buscas na localidade para procurar os criminosos.
Ainda no local, familiares e amigos, muito comovidos, se desesperaram com a morte violenta do policial penal.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) se solidarizou com os familiares da vítima e lamentou o crime. O servidor estava no PEM 1 há um ano e meio.
As motivações do crime ainda são desconhecidas e serão investigadas pela Polícia Civil.
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