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Agente prisional é executado no bairro Paracuri 2, em Icoaraci

Sandro Josué Gadelha estava dentro de um carro quando foi rendido por dois homens em uma moto, que o alvejaram com disparos de arma de fogo

João Paulo Jussara
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O agente prisional Sandro Josué Gadelha foi morto a tiros no início da manhã desta segunda-feira (14), no bairro Paracuri 2, distrito de Icoaraci, região metropolitana de Belém. Ainda não há maiores informações sobre a motivação do crime, mas pelas características, a polícia acredita que se trata de uma execução. Ninguém foi preso.

Segundo informações repassadas à Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 6h, no final da rua 8 de Maio. A vítima estava dentro de um carro, modelo Fiat Argo, de cor prata, quando teria sido rendida por dois homens armados que estavam em uma motocicleta. Eles teriam pedido para que Sandro saísse do carro e, quando ele já estava do lado de fora, atiraram várias vezes, na região da cabeça e do peito. Ele morreu na hora, sem chance de socorro.

Os documentos e objetos pessoais da vítima foram roubados. No local do crime, poucos moradores deram alguma informação aos policiais, com medo de represálias. Por lá, reina a "lei do silêncio". Chamou a atenção dos investigadores o fato de que a placa do carro foi raspada, provavelmente de maneira proposital, pelos criminosos, para dificultar o levantamento de informações.

Uma equipe do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves esteve no local para fazer o exame necroscópico e a remoção do corpo. Até o final da realização da perícia, nenhum familiar ou conhecido da vítima foi ao local fazer o reconhecimento. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

Após cometerem o crime, os suspeitos fugiram do local. Quaisquer informações que possam ajudar na identificação e localização dos criminosos, podem e devem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181) ou ao Centro Integrado de Operações (190). Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita.

Seap

Em nota enviada à reportagem, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) lamentou o ocorrido e informou que está dando suporte psicológico e social à família do falecido, por meio da Coordenadoria de Assistência e Valorização ao Servidor da Seap.

"As Polícias Civil e Militar, o Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e a Assessoria de Segurança Institucional da Seap estão à frente das investigações e buscas pelos culpados", finalizou o órgão.

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