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Advogado que matou a mãe: Ministério Público aponta autoria do crime à irmã do advogado

O advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia seria o coautor do crime e tentou matar a própria irmã, apontada como assassina da mãe

O Liberal
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No dia 18 de janeiro deste ano, o advogado Leonardo Felipe Giugni Bahia foi apontado como assassino da própria mãe. Ele teria matado ela a facadas e atentado contra a vida da irmã, em Belém. Mas o caso agora tem uma reviravolta: o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) aponta que o feminicídio foi cometido pela irmã de Leonardo. O advogado agora é apontado como coautor do crime e está sendo acusado de tentar matar também a irmã.

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O Promotor de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Franklin Lobato Prado, ofereceu aditamento à denúncia criminal no caso do advogado acusado de matar a própria mãe a facadas e de ferir e tentar matar a própria irmã. Após a inclusão de novas perícias nos autos, a Promotoria concluiu que ficou comprovado que o feminicídio contra a mãe foi praticado pela irmã. Tudo aconteceu na casa da família, no bairro de Batista Campos, em Belém.

"Inicialmente, o advogado havia confessado ter assassinado a própria mãe e tentar matar a irmã. Ele foi denunciado como autor dos dois crimes. Porém, de acordo com a peça processual, posteriormente foi comprovado que o assassinato da mãe teve autoria da irmã e coautoria do advogado. A mãe foi vítima de feminicídio triplamente qualificado por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima mulher, por razões da condição de sexo feminino, em contexto de violência de gênero e prevalecendo-se de relações domésticas de coabitação e hospitalidade. O advogado também responde pela tentativa de feminicídio quadruplamente qualificado, cometido contra a irmã", diz nota publicada pelo MPPA nesta quinta-feira (30).

Durante as investigações, aponta o MPPA, surgiram provas que apontam a irmã como autora principal do feminicídio. Os laudos de exame de corpo de delito apontaram vestígios, predominantemente, da irmã na lâmina da faca de madeira. Também há depoimentos de três testemunhas que reforçam o convencimento da Promotoria. O advogado foi declarado coautor do assassinato da mãe devido aos exames também terem identificado vestígios dele na arma do crime.

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"Levando em conta esses fatos, no aditamento à denúncia a Promotoria requer a prisão preventiva da irmã, pela autoria principal no crime de feminicídio. O Ministério Público acredita que em liberdade a autora poderia alterar as provas do processo, intimidar as testemunhas ou fugir. Além disso, segundo depoimentos, foi constatado que a acusada toma remédios controlados que alteram a personalidade, o que pode representar um perigo para as testemunhas e toda a sociedade", conclui o comunicado do MPPA.

Dentre as diligências demandadas pelo MPPA estão a reprodução simulada dos fatos no local do crime; reinquirição dos dois acusados; exame de sanidade mental dos acusados; oitivas do médico psiquiatra, que realizava atendimento da irmã e dos porteiros que estavam no dia dos crimes, perícia da roupa usada pela irmã no dia do fato, que não foi realizada antes; e perícia do colchão onde a mãe estava deitada no dia.

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