Advogada vira ré pela morte da própria mãe em Belém; o principal suspeito era o irmão
O caso aconteceu dia 18 de janeiro deste ano dentro de um apartamento, localizado no bairro Batista Campos, onde a família morava
A Justiça do Pará tornou ré a advogada Juliana Giugni Cavalcante Sobrinho de Melo pela morte da própria mãe, Arlene Giugni da Silva. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (5). Uma denúncia feita pelo Ministério Público do Pará (MPPA) e apresentada à Justiça diz que o caso teria sido cometido pela ré e não pelo irmão e advogado, Leonardo Felipe Giugni Bahia.
Juliana pode ser presa, porém o pedido de prisão ainda não foi deferido. O caso aconteceu dia 18 de janeiro deste ano dentro de um apartamento, localizado no bairro Batista Campos, onde a família morava. Leonardo agora é apontado como coautor do crime e está sendo acusado de tentar matar também a irmã.
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Denúncia do MPPA
O Promotor de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Franklin Lobato Prado, ofereceu aditamento à denúncia criminal no caso do advogado acusado de matar a própria mãe a facadas e de ferir e tentar matar a própria irmã. Após a inclusão de novas perícias nos autos, a Promotoria concluiu que ficou comprovado que o feminicídio contra a mãe foi praticado pela irmã.
Os laudos de exame de corpo de delito apontaram vestígios, predominantemente, da irmã na lâmina da faca de madeira. Também há depoimentos de três testemunhas que reforçam o convencimento da Promotoria. O advogado foi declarado coautor do assassinato da mãe devido aos exames também terem identificado vestígios dele na arma do crime.
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