Acusado de participar da chacina de 2014 é absolvido em julgamento na manhã desta segunda, 17
José Augusto da Silva Costa, o Zé da Moto, foi absolvido da acusação de executar Nadson Roberto da Costa, morto no bairro do Jurunas, em novembro de 2014. Jurados acataram manifestação da defesa
Oito anos após um homicídio que vitimou Nadson Roberto da Costa, morador do bairro do Jurunas, em Belém, o suspeito José Augusto da Silva Costa, conhecido como Zé da Moto, voltou a julgamento nesta segunda-feira, 17, na 3ª Vara de Justiça da capital e foi absolvido, após os jurados acatarem a manifestação da defesa.
José Augusto da Silva Costa foi acusado de executar o crime que aconteceu no dia 5 de novembro de 2014, na Rua dos Pariquis, próximo à avenida Bernardo Sayão. As investigações consideram que o crime faz parte da chacina, ocorrida na capital, como uma represália pela morte do PM conhecido como 'Cabo Pet'.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), em um primeiro júri, José Augusto da Silva Costa foi condenado a 15 anos de reclusão. Entretanto, seus advogados conseguiram anular a condenação, por isso, o caso retornou ao júri nesta segunda-feira, 17.
Com a defesa feita por um conjunto de advogados criminalistas, o réu foi absolvido da acusação após quase três horas de julgamento.
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O homicídio
Na denúncia contra José Augusto da Silva Costa, ele foi é apontado como um dos três sujeitos que circulavam, em motocicletas, pelo bairro do Jurunas no dia 5 de novembro de 2014, e perguntavam por alguém chamado 'Negreti'. Ao ser abordada pelos suspeitos na rua perguntando se atendia por este apelido, a vítima, identificada como Nadson Roberto da Costa, foi alvejada por disparos de arma de fogo.
De acordo com a investigação, a morte de Nadson Roberto da Costa faz parte dos eventos envolvidos na chacina, ocorrida em Belém no dia 5 de novembro de 2014, como uma represália pela morte do PM conhecido como 'Cabo Pet'.
A morte do Cabo Pet, como era chamado o policial militar Antônio Marcos da Silva Figueiredo, aconteceu no dia anterior à chacina, 4 de novembro de 2014, e foi o estopim da série de mortes que sucederam na capital.
O caso ficou conhecido como “Chacina de Belém”, na qual dez pessoas foram executadas em um intervalo de 4 horas, sendo cinco mortes no bairro da Terra Firme, duas no bairro do Jurunas, uma no Tapanã, uma morte no Sideral e outra no bairro do Marco.
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