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Vacinação contra pólio e sarampo dentro de casa? Entenda a nova estratégia de saúde no Pará

Ação de monitoramento contra as doenças é voltada para crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade

Camila Guimarães

O Pará vai realizar o Monitoramento da Estratégia de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo (MEV). A ação consiste na visitação de lares onde vivam crianças de seis meses a menores de 5 anos de idade, feita por agentes de saúde, para realizar a imunização das crianças que ainda não estiverem vacinadas ou estiverem com o esquema incompleto.

A nova estratégia do Ministério da Saúde foi apresentada pela coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra Ataíde, aos secretários municipais de Saúde, na última quinta-feira (20). Em Belém, o MEV está em fase de planejamento e tem previsão de começar, na prática, a partir da próxima segunda-feira, 1º de julho, seguindo até 31 de julho.

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A medida foi anunciada após o Ministério da Saúde determinar que esse tipo de vacina deveria ser disponibilizado até esta segunda-feira (17)

Jaíra Ataíde explica que o MEV consiste na realização de entrevistas com as famílias de crianças de 6 meses a menores de 5 anos para saber se estão vacinadas contra a poliomielite e o sarampo. Ao identificar crianças não vacinadas, os agentes de saúde farão a imunização nas residências.

“Todos os 144 municípios paraenses precisam realizar o MEV, e cada um deles recebeu uma meta, um número de crianças estabelecido para procurar e entrevistar”, informou.

Como exemplo, Jaíra Ataíde apresentou o número de crianças que devem ser entrevistadas pelos municípios de Ananindeua (833), Benevides (207), Marituba (1.066) e Santa Bárbara do Pará (547), todos na Região Metropolitana de Belém.

Em Belém, 3.421 crianças devem ser visitadas. A coordenadora de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Nazaré Athayde, explica que está sendo feito um mapeamento dos bairros com maior dificuldade de acesso às salas de vacina, bem como o treinamento dos servidores que estarão envolvidos na estratégia. A expectativa é que, até a próxima segunda, as visitas comecem a ser feitas.

"Vamos passar nas casas e aplicar um questionário perguntando a quantidade de crianças na casa nessa faixa etária, quantas têm o cartão de vacinação, quantas estão com esquema completo para poliomielite e sarampo", detalha a coordenadora.

Nazaré Athayde explica que crianças menores de um ano tem que ter o registro de três vacinas inativadas contra a pólio para ser considerada vacinada. Já as de 1 a 4 anos, precisam ter dois reforços da vacina oral contra a pólio (reforço este feito ao um ano de idade e aos 4 anos). Se essa criança não tiver esse esquema  completo, ela será vacinada durante a visita.

"No caso do sarampo, a vacina é a tríplice viral, que protege também contra rubéola e caxumba. A criança recebe essa vacina com 1 ano, e é dose única. O reforço é feito com 1 anos e 3 meses", detalha a coordenadora de imunização.

Nazaré Athayde reforça que as visitas serão feitas por agentes de saúde dos bairros, geralmente já conhecidos dos moradores. Eles estarão devidamente uniforminzados e identificados e vão requerer, apenas, os cartões de vacinação do público-alvo.

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