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Sespa vai intensificar combate à dengue no período chuvoso

Plano de contingência começa em dezembro e vai até o mês de junho do ano que vem

Byanka Arruda
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O Ministério da Saúde lançou, na última terça-feira, 24, a campanha nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela incidência da dengue, da zika e da chikungunya. Com o conceito “Combater o mosquito é com você, comigo, com todo mundo”, a campanha busca conscientizar sobre os perigos do inseto e motivar os brasileiros para o combate aos criadouros.

No Pará, a Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa) já prepara um plano de contingência para o período chuvoso, quando os casos de dengue, zika e chikungunya aumentam significativamente, mas a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti já está em execução no Estado desde o mês de abril deste ano.

"Como nós estamos chegando no período chuvoso, a gente também pede para os municípios que façam seus planos de contingência. Esse plano de contingência é anual, ele leva em consideração o período de dezembro até junho do ano seguinte, que é para que os municípios se preparem para possíveis cenários de surtos, de epidemia, que cada município tem que estar preparado, levando em consideração as campanhas de combate de vetor", explica a coordenadora estadual de Controle da Dengue da Sespa,

Aline Carneiro. "A gente intensifica o trabalho nesse período chuvoso para poder tentar evitar surtos, para que a gente não tenha um aumento de casos", alerta.

A coordenadora reforça que a população precisa se manter atenta e cultivar hábitos de higiene e limpeza para evitar a proliferação do mosquito causador da dengue, da zika e da

chikungunya. "Nós estamos fazendo uma campanha desde abril para tentar incentivar a população a colaborar com o combate ao vetor Aedes aegypti. A gente orienta que a população faça a verificação de suas casas e locais propícios para a proliferação do mosquito de forma rotineira, uma vez por semana, para poder quebrar o ciclo do vetor. Além dos locais que podem acumular água, a gente pede também que verifiquem os locais de colocação de lixo, levando em consideração, e estar atento à limpeza dos ambientes etc. Essa verificação tem que ser rotineira", recomenda. "Com a pandemia, as visitas domiciliares para combater o Aedes aegypti ficou restrita, então a gente depende muito da ajuda da população. A gente depende que cada pessoa realmente tome conta da sua casa", alerta.

De janeiro até outubro deste ano, a Sespa contabilizou 5.216 casos suspeitos de dengue no Pará. Os casos confirmados de dengue, neste período, foram 1.753. Destes, três casos foram considerados graves e 15 com sinais de alarme. Uma pessoa morreu em decorrência da doença neste ano, no município de Uruará, no sudoeste do Estado.

Em relação aos casos notificados, houve uma redução de 2,72% em relação ao ano passado. Dentre os casos confirmados também houve redução de 12,69% considerando o mesmo período do ano passado.

Os municípios que mais registraram confirmações da doença este ano foram Altamira, Novo Progresso, Belém, Santana do Araguaia e Itaituba.

CHIKUNGUNYA

Até o mês de outubro deste ano foram registrados 1.816 casos notificados de chikungunya, sendo 148 confirmados, conforme os dados da Sespa. Com relação à doença, houve uma redução de 71,10% de notificações e 93,54% de confirmações em comparação com o mesmo período do ano passado. Não houve registros de óbitos por chikungunya este ano.

Dentre as localidades com maior número de casos de chikungunya estão Parauapebas, Santarém, Belém, Bragança e Altamira.

ZIKA

O total de casos notificados do zika vírus foi de 394 este ano, com 159 confirmações da doença. Ao contrário da dengue e da chikungunya, em relação ao ano passado, houve um aumento de 11,50% de notificações e 307% de confirmações. "Na verdade, o quantitativo do zika é muito baixo. Em comparação à dengue e à chikungunya os casos são bem menos presentes", explicou a coordenadora.

Os municípios com maiores registros de casos confirmados foram Santarém e Prainha.

 

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