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Retiradas das algas de Salinas ganha reforço com maquinários pesados

O material coletado será utilizado em um trabalho de pesquisa da USP

Ayla Ferreira

A retirada das algas do tipo sargaço da Praia do Atalaia, em Salinas, ganhou reforço desde o último domingo (23), com maquinários pesados - parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Salinópolis.

Os trabalhos são realizados por meio da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Seinfra), em apoio à Prefeitura de Salinópolis. O Sargaço é um tipo de alga marrom que pode se espalhar rapidamente pelas praias, impulsionado por correntes marítimas, alterações climáticas e aumento de matéria orgânica no oceano. Apesar de ser um fenômeno natural, seu acúmulo excessivo pode gerar mau cheiro e dificultar o acesso à faixa de areia. 

“Estamos trabalhando em parceria com a prefeitura para garantir a retirada dessas algas e manter a Praia do Atalaia limpa para os frequentadores. Essa ação demonstra o compromisso do Governo do Estado com a infraestrutura das nossas cidades e o bem-estar da população, especialmente em um dos principais destinos turísticos do Pará”, pontuou Adler Silveira, secretário de Infraestrutura e logística.

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Pesquisa

Cerca de 2 mil quilos dos organismos estão sendo retirados da praia para estudos. O material será destinado para um trabalho de pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), onde as algas serão utilizadas em um projeto de construção civil. De acordo com Jéssica Matos, secretária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Salinópolis, o material será aproveitado na construção de uma casa.

Um dos pesquisadores da frente da pesquisa está na região e realiza o trabalho de secagem do material em parceria com pescadores. “Estamos também buscando apoio do estado para destinação desse sargaço para fins científicos com a ajuda do grupo de pesquisadores que estamos trabalhando em conjunto para que possamos encontrar formas de uso sustentáveis e fortalecer a bioeconomia na região”, afirmou.

(Ayla Ferreira, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Camila Guimarães, repórter de oliberal.com)

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