Programa paraense de educação sobre Amazônia ganha prêmio internacional
No Pará, programa Itinerários Amazônicos desenvolve o componente curricular “Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima”
O programa brasileiro de formação de professores e desenvolvimento de materiais pedagógicos sobre a Amazônia - intitulado Itinerários Amazônicos - venceu uma premiação internacional concedida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Socialab. No Pará, o programa implementa o componente curricular “Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima” em parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc).
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O projeto de iniciativa do Instituto iungo enfrentou mais de 270 concorrentes e foi reconhecido na categoria “Programas curriculares”. O prêmio do BID busca destacar as melhores experiências educacionais da América Latina e do Caribe que preparam crianças, adolescentes e jovens para enfrentar as mudanças climáticas.
Os jurados consideraram o programa brasileiro inovador e com grande impacto no desenvolvimento da cidadania verde na região. Além dessa conquista, o “Itinerários Amazônicos” também foi finalista do Reimagine Education, prêmio considerado o “Oscar” da educação, que ficou entre os 25% melhores projetos do mundo.
A complexidade da Amazônia é o eixo principal do programa, em diversas áreas do conhecimento, como Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, com metodologias ativas para incentivar o protagonismo dos estudantes.
“O Itinerários Amazônicos é dos jovens e educadores amazônidas, das equipes gestoras das escolas e dos formadores das redes de ensino. O programa é uma resposta à necessidade de agir, com urgência, para enfrentar os desafios relacionados às questões climáticas, desigualdades e à promoção da vida e educação das diversas populações do planeta”, afirma Paulo Andrade, presidente do iungo.
O projeto atua em oito estados da Amazônia Legal. Dentre os apoiadores estão diversas instituições, incluindo o Instituto MRV, a rede “Uma Concertação pela Amazônia”, o BNDES e a Vale.
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