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Previsão do tempo para julho: Pará deve ter altas temperaturas e baixa umidade do ar, diz Inmet

Veja dicas para a saúde da pele e das vias respiratórias no tempo mais quente e seco

Camila Guimarães
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O estado do Pará deve apresentar baixa umidade do ar ao longo do fim de junho e de todo o mês de julho, de acordo com o Distrito de Meteorologia de Belém do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na Região Metropolitana da capital, a previsão é de umidade entre 55% e 70% no período da tarde. Já na região Sul paraense, a umidade deve ficar abaixo de 30%. O índice preocupa, uma vez que o parâmetro ideal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 60%.

O coordenador do Inmet, em Belém, José Raimundo Abreu explica que o tempo deve permanecer sem grandes variações do fim de junho para o mês de julho, sendo este período marcado por calor e sensação de ar seco, principalmente na parte da tarde e na região Sul do Estado.

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"As temperaturas máximas vão ficar entre 33 e 35 graus já agora em junho. Em julho, a previsão é essa também. Predomina o céu parcialmente nublado e, somente no fim da tarde, devemos ter chuva. Após às 16h. A tendência é ter muito calor mesmo, não só na Região Metropolitana, mas no litoral. E mais calor ainda, com baixas umidades, no sul do Pará", analisa.

Em municípios do sul, como Conceição do Araguaia, Santa Maria do Pará, Xinguara, Redenção, entre outros, a população deve se preparar para o tempo seco, quando baixa umidade deve ficar abaixo de 30%. "E não tem chuvas praticamente nesse período lá. Os índices pluviométricos devem ficar inferiores a 50 milímetros. Talvez aconteça uma ou duas chuvas em todo o mês de julho", alerta José Raimundo.

Já em Belém e na Região Metropolitana, a umidade do ar ainda pode chegar a ficar abaixo do parâmetro ideal da OMS, mas pode variar para cima: "Em Belém a umidade deve variar entre 55% e 95%. A baixa umidade deve acontecer na Região Metropolitana mais pelo período da tarde, que deve ficar entre 55 e 70%", detalha o coordenador do Inmet.

Já no litoral paraense, a umidade do ar deve se manter mais elevada, dentro dos parâmetros da OMS, ficando acima dos 60%. O especialista aponta a brisa da região como um fator importante para esse índice de umidade.

Baixa umidade e calor afetam a saúde

pele é uma das partes do corpo mais sensíveis ao calor e à baixa umidade do ar. Sendo a principal e maior barreira de proteção do corpo, ela acaba sendo bastante agredida pelo tempo quente e seco, conforme explica a dermatologista Giselle Parente Souza, de Belém:

"A gente não está muito acostumado com a baixa umidade aqui na região. Normalmente, temos índice de umidade elevada, que garante a manutenção de parte da hidratação que a gente tem. Com a mudança no tempo, o primeiro passo é ter que se adaptar a essa nova condição", diz Giselle.

A dermatologista aponta que o tempo quente e seco pode gerar ou agravar lesões de pele como dermatite atópica e outros eczemas, ressecamento, miliária rubra (brotoeja), rosácea etc. "Quando diminui a hidratação da pele, a estrutura dela fica ainda mais suscetível a infecções, coceiras, a queimar com mais facilidade. Quando coçamos, inclusive, pode facilitar outras infecções mais graves", explica.

O aumento da sudorese também pode estar relacionado com o período e causar problemas, como a proliferação de fungos nas dobras do corpo. Crianças costumam ser mais afetadas. Por outro lado, o excesso de banho com uso de produtos de higiene mais 'agressivos' não é indicado, já que fragiliza ainda mais a barreira de proteção da pele, alerta a médica.

"A gente precisa aumentar a ingestão de água, usar produtos de limpeza da pele mais suaves, apesar do calor, manter o uso de hidratantes, dando preferências para fórmulas de fácil absorção, para evitar a sensação de pele pegajosa, manter as regiões de dobras limpas e secas e lembrar de não só aplicar, mas reaplicar o protetor solar", indica a especialista.

Usar água mineral gelada, água termal ou soro fisiológico para refrescar a pele ao longo do dia também são dicas da dermatologista.

Cuidados com a saúde respiratória em clima mais seco

A umidade relativa do ar abaixo de 30% pode irritar as vias nasais, diminuindo a produção natural de muco, tornando-as propensas a inflamações e infecções, é o que alerta a médica otorrinolaringologista Itaiana Cordeiro. “Se a via aérea superior ficar comprometida quanto à sua função de barreira/ proteção, naturalmente deixará a via aérea inferior (pulmão, brônquio e bronquíolos) mais desprotegida”, explica.

A especialista também adverte para problemas de saúde ligados às vias respiratórias que podem ser causados ou agravados com o calor e a secura. Estão entre eles o aumento da propagação de vírus, o agravamento de alergias, a irritação nasal, o sangramento nasal e o agravamento de condições respiratórias crônicas, tais como enfisema e asma. Tais mazelas são preocupantes especialmente em crianças pequenas e idosos, podendo chegar ao ponto de ser necessário assistência hospitalar.

Confira alguns cuidados que devem ser adotados nesse período, segundo a médica: criar o hábito de fazer lavagem nasal diária com soro fisiológico, hidratação adequada, evitar estar exposto à poluição (como queimadas), manutenção de filtros de ar-condicionado e utilização de umidificadores. Além de evitar exposição direta ao sol, usar filtro solar e óculos escuros e garantir uma dieta equilibrada, rica em frutas e vegetais, mesmo em regiões de litorâneas, onde a umidade do ar estará mais alta, conforme o Inmet.

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