Prefeitura de Santarém remaneja animais de igarapé que enfrenta seca extrema
Baixo volume de água e altas temperaturas são apontadas como a causa de mortandade das espécies que vivem no local
No último dia 11, moradores da comunidade Igarapé do Costa registraram a morte de centenas de peixes e outros animais, o que causou espanto e preocupação por não se saber exatamente o que havia provocado esse fato. O número de animais mortos começou a aumentar e os órgãos competentes precisaram tomar providências. Nos últimos dias 22 e 23 de novembro, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) de Santarém, no oeste paraense, precisou fazer a transferência dos animais que ainda sobreviviam nas águas do igarapé para outros locais na tentativa de preservar espécimes.
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O secretário de Meio Ambiente de Santarém, João Paiva, que diz que o órgão tomou providências assim que soube da situação e explica o que pode estar causando a mortandade no local:
"Tomamos conhecimento e estivemos de pronto na comunidade para entender as causas. A princípio, trata-se de um lago que atingiu nível baixíssimo, o que tornou impossível a permanência dos peixes naquele ecossistema. Autorizamos o manejo das espécies que fosse possível transferir, com ênfase para o manejo de quelônios", informa.
O manejo consiste na retirada das espécies do Igarapé do Costa para outro lago com condições de recebê-los. Até o momento, não foi confirmado o local que recebeu os animais resgatados.
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Em nota, a Prefeitura da cidade também explica as causas do fenômeno: "Santarém, assim como outras cidades da Amazônia, vem sofrendo, diariamente, com as altas temperaturas e a seca histórica, pelo segundo ano consecutivo. A respeito da situação no Igarapé do Costa, infelizmente ela foi ocasionada por esse mesmo cenário - já descrito. Além disso, os peixes que vivem em rios e lagos que não secaram totalmente estão sofrendo com altas temperaturas, o que faz com que falte oxigênio para a sobrevivência das espécies".
Além de ter acionado a Semma, a Prefeitura de Santarém também recorreu à Defesa Civil para tentar mitigar as consequências do problema para os moradores da área: "a Defesa Civil monitora todas as áreas atingidas pela seca extrema para enviar ajuda humanitária, com alimentos e água potável".
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