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Pará reduz ocupação de UTIs de covid-19 e é destaque nacional, aponta Fiocruz

Segundo informações publicadas em primeira mão nesta terça (15) pela colunista da Folha de SP, Mônica Bergamo, vários estados brasileiros registram melhora na taxa de ocupação de leitos

O Liberal
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Reduziu de 79% para 63%, nos últimos sete dias, a taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com covid-19 no Pará. Segundo informações publicadas em primeira mão nesta terça-feira (15) pela colunista da Folha de SP, Mônica Bergamo, essa melhora na ocupação de leitos foi registrada em vários estados do Brasil. Os dados foram obtidos na última segunda-feira (14) pelo Observatório Covid-19 Fiocruz.

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De acordo com a Fiocruz, foi a primeira vez em 2022 que o país registrou um sinal de melhora no índice de ocupação de leitos de UTI por pacientes infectados pelo coronavírus. Estados como Tocantins, Espírito Santo e Goiás registraram queda de ocupação de 80% para 60%. Amapá e Ceará, por sua vez, saíram da zona de alerta.

image O número de leitos ocupados no Pará caiu (Jader Paes/Agência Pará)

O índice de leitos de terapia intensiva ocupados caiu ao menos cinco pontos percentuais em 15 estados. Em alguns deles, a diminuição foi avaliada como surpreendente, como no caso do Pará. No Amapá, despencou de 63% para 44%.

Das nove unidades federativas que se encontravam na zona crítica na semana passada, com um índice de ocupação de leitos de UTI Covid igual ou superior a 80%, somente quatro permanecem nessa situação: Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

"Embora algumas taxas de ocupação de leitos ainda estejam muito elevadas, é um alento a percepção de que o arrefecimento da grande onda de casos provocada pela ômicron, sentida em dados epidemiológicos, está começando a se refletir na diminuição da ocupação de leitos de UTI", afirma nota técnica da Fiocruz. "O seguimento das taxas nas próximas semanas deve propiciar uma visão mais conclusiva", acrescenta.

image Leitos de UTI (Ascom Seap)

Números críticos foram contidos pelo avanço da vacinação

Os pesquisadores da Fiocruz destacaram que números mais críticos de internações e óbitos foram evitados no período, graças ao avanço da campanha de vacinação.

"Porém não podemos ignorar que riscos de reveses permanecem. É central que se avance ainda mais na campanha de vacinação com políticas e estratégias ativas, para que os adultos não vacinados o façam e que os que tomaram a primeira dose completem o esquema vacinal, além da necessidade de se ampliar rapidamente a cobertura vacinal para crianças", ponderam.

image Avanço na vacinação influenciou a queda no número de internações (Igor Mota / O Liberal)

Das 15 capitais que se encontravam em estado crítico até 7 de fevereiro, oito passaram para a zona de alerta intermediário. Foram elas Porto Velho, Palmas, Teresina, Fortaleza, Maceió, Belo Horizonte, Vitória e Cuiabá.

Outras 17 capitais também registraram queda no nível de ocupação de UTI por Covid-19 sem que houvesse instalação de novos leitos. Foi o caso do Rio de Janeiro, que passou de 86% para 81% de leitos ocupados por pacientes graves, e São Paulo, que teve queda de 72% para 64%.

A nota técnica do Observatório Covid-19 da Fiocruz recomenda, por fim, que sejam feitas campanhas pelo uso adequado de máscaras, já que o item de proteção pode barrar a contaminação pelo coronavírus e até mesmo por outros agentes infecciosos.

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