Museu Emílio Goeldi receberá R$ 20 milhões para infraestrutura dos prédios históricos e parque
Instituição receberá recursos diretamente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) receberá diretamente do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) o total de R$ 20 milhões para investimento em infraestrutura dos prédios históricos e do Parque Zoobotânico. A informação foi confirmada pelo diretor da instituição Nilson Gabas Júnior ao comentar a divulgação do investimento de R$ 500 milhões destinados pelo Ministério via editais para a Amazônia.
Na manhã desta segunda-feira (08/07), a ministra da pasta, Luciana Santos, anunciou o descontigenciamento de R$ 500 milhões, que serão destinados para instituições de ensino, pesquisa e extensão na Amazônia, durante a 76ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade Federal do Pará (UFPA).
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"A gente consegue ver um caminho agora, a partir do descontingenciamento dos recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para pesquisa, e sobretudo para diminuir as assimetrias regionais, com a dotação orçamentária de R$ 500 milhões para a Amazônia para que a gente, não só os institutos de pesquisa, mas todos da cadeia nacional de ciência e tecnologia, se movimentem no sentido de ter os laboratórios atualizados, ter recursos para manter suas coleções científicas, ter condições de fazer a popularização da ciência da maneira como precisa ser feita com concubência e com entronização nas escolas", declarou.
Gabas Júnior ressaltou que os recursos serão fundamentais para aparelhar todo o sistema nacional de ciência e tecnologia, sobretudo da região da Norte, e especificamente do Estado do Pará.
"O Museu Goeldi pertencente ao Ministério da Ciência e Tecnologia e já foi aquinhoado com uma dotação específica, que não foi via edital, de R$ 20 milhões para a gente melhorar a nossa infraestrutura, sobretudo os prédios históricos e os recintos do parque zoobotânico e prédios do campus de pesquisa. Foi com muita alegria que a gente viu agora não só a possiblidade desses recursos, mas a continuidade deles que devem vir 2026 e 2027 para que as instituições de pesquisa, ensino e extensão no Estado do Pará, na Amazônia como um todo consigam diminuir as desigualdades em relação às regiões sul e sudeste", ressaltou o diretor.