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Movimento do terceiro final de semana em Salinas surpreende comerciantes

Expectativas seguem altas para recuperação dos prejuízos de julho de 2020 e retomada da economia no município

Caio Oliveira
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O terceiro final de semana de julho em Salinópolis foi movimentado do jeito que se esperava, com muitos banhistas ocupando as praias do litoral paraense nessa metade do veraneio. O Atalaia, destino mais procurado, estava repleto de pessoas que queriam aproveitar mais um dia ensolarado de frente para o oceano Atlântico. Na rodovia PA-444, agentes do Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) atuavam nas ações de educação para quem ia para a praia, e na fiscalização para quem voltava.

O motorista Miguel Silva Jr. aprovou as ações do órgão e diz que foi bem tratado pelo agente que o abordou para fazer o teste de etilômetro. “Muita boa a ação. Esse teste do bafômetro previne eventuais acidentes, e até mesmo, com vítimas fatais”, elogia o profissional. Toda abordagem foi filmada pela câmera corporal, presa ao colete, que os agentes de trânsito do Estado passaram a usar nas fiscalizações na Operação Verão 2021. Ainda segundo os agentes do Detran, a partir das 10h, o fluxo de veículos se intensificou muito para a Praia do Atalaia, e a faixa de areia foi rapidamente tomada pelos carros. 

image Alex Evangelista e a esposa viajaram 830 km para conhecer a praia do Atalaia (Igor Mota / O Liberal)

O vendedor Alex Evangelista, natural de Araguaína, no Tocantins, percorreu 830 quilômetros de carro para conhecer a praia do Atalaia com a esposa. “Estamos de férias e viemos passear, não é? Indicaram aqui a gente, e é bem interessante. Nossa primeira vez aqui em Salinas e estamos gostando, achando maravilhoso”, disse o turista. Perguntado se ele veio ao litoral paraense por ser mais perto que as praias do nordeste, por exemplo, o tocantinense negou. “Que nada, aqui é longe pra caramba! Mas valeu a pena. Estamos achando aqui sossegado”, diz Alex.

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Para garantir a segurança da cidade que recebe um número expressivo de visitantes neste período, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) reforçou as operações de seu Centro integrado de Comando e Controle (CICC), montado na praia para garantir mais agilidade no atendimento às ocorrências. Além de prestar apoio direto ao Detran, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, o Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) faz um serviço estratégico, sobrevoando não apenas Salinópolis, mas várias outras cidades litorâneas, como Bragança, São João de Pirabas e Marapanim. 

A bordo do helicóptero “Guardião”, a equipe de O Liberal acompanhou um sobrevoo do Graesp, com o comando do investigador Bruno, da Polícia Civil, e do tenente-coronel Auad, da Polícia Militar. Além dessas duas forças de segurança, o Corpo de Bombeiros é a outra corporação apta a atuar no Graesp nas ações de segurança com suporte aéreo. “Eu estou na polícia há 23 anos e no Graesp há três. Essa unidade ajuda todo sistema de segurança pública, até mesmo outras secretarias. Somos um apoio muito importante devido à nossa posição estratégica. Sou muito privilegiado. Faço o que amo, e para mim, isso é inigualável”, diz o militar que está de plantão em Salinópolis neste final de semana.

image Imagem aérea de Salinópolis, exclusiva de O Liberal, a bordo do helicóptero do Graesp (Igor Mota / O Liberal)

“O helicóptero é mágico, um equipamento fantástico, pois você tem todas as direções com ele”, diz o investigador Bruno Leite, primeiro Policial Civil com esse cargo a comandar uma aeronave do Graesp. “Tenho doze anos de polícia, sendo sete no Graesp. Fui primeiro operador aerotático, mas surgiu a oportunidade de fazer um curso de piloto e eu fiz. Há quatro meses, fui promovido a comandante de helicóptero. Até me emociono ao falar nisso”, comemora o investigador.

Do alto, saindo do Corpo de Bombeiros de Salinópolis, os policiais monitoram regulamente o movimento nas praias do Maçarico, Corvina, Atalaia e Farol Velho, prestando apoio para demais municípios, quando necessário. Até o momento, não há registro de nenhuma ação de maior complexidade que tenha exigido o emprego da aeronave do Graesp.

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