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Movimento de volta às aulas ainda é fraco em instituições para pessoas com deficiência

Todas as escolas reinauguradas pelo Estado em 2019 têm estrutura adaptada a esse público

Redação Integrada

O movimento em Unidades Educacionais Especializadas (UEE) do Estado ainda era fraco na última quinta-feira (01), dia oficial do retorno às aulas após as férias escolares de julho. As unidades em questão são voltadas a alunos com deficiência e funcionam no contra turno, servindo como apoio à alfabetização do ensino regular, o que significa que elas, em si, não oferecem graduação das séries, mas um reforço aos estudantes que necessitam de atendimentos especiais em virtude de suas especificidades.

O Pará conta, atualmente, com oito UEEs, sendo quatro em Belém e quatro no interior do Estado (Santarém, Santo Antônio do Tauá, Santa Izabel do Pará e Abaetetuba). Uma das que estão situadas na Região Metropolitana de Belém (RMB) é a UEES José Alvares de Azevedo, voltada à ressocialização para pessoas com limitações visuais e situada no bairro Batista Campos.

De acordo com a diretora da instituição, Lindalva Nascimento, o movimento de retorno das férias costuma ser aos poucos. "Muitos de nossos alunos são do interior e só devem retornar na segunda-feira (05)" explica.

Além das UEEs, o Estado também ressalta que todas as 15 escolas reinauguradas em 2019 estão investindo na inclusão, com sinalização vertical para deficientes visuais e com rampa de acesso para cadeirantes. Na maioria delas, segundo a Secretaria de Educação (Seduc), "cerca de 70% tem sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado), o que ajuda o aluno a estudar o ensino regular com o suporte da educação especial na mesma escola".

Das 15 escolas reinauguradas em 2019 já com estrutura adaptada, quatro estão em Belém. São elas: Jarbas Passarinho, no Marco; Marilda Nunes, no Bengui; Benjamim Constant, no Umarizal e Ruth dos Santos Almeida, em Icoaraci. As outras estão situadas em Salinas, Bragança, Trairão, Redenção, Colares, Benevides, Primavera, Marapanim, Senador José Porfírio, Porto de Moz e Medicilândia.

MUNICIPAL

A Secretaria Municipal de Educação (Semec) explica que o ensino do município não conta com escolas exclusivas para alunos com deficiência, mas garante que todas as suas unidades de ensino estão aptas para atendimento a esse público. "Dentre as 199 escolas da rede temos 64 escolas com salas de recursos multifuncionais que atendem no contra turno os alunos com deficiência" afirma, acrescentando que todos esses alunos da rede "são avaliados e acompanhados pelo Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes (Crie), que também atende no contra turno".

image Das 199 escolas da rede municipal, 64 têm salas de recursos multifuncionais (João Gomes)

Além disso, a Semec pontua que, atualmente, 1.858 estudantes participam do trabalho desenvolvido pelo município na área da educação especial e detalha que, de acordo com o Sistema de Informação de Gestão Acadêmica (SIGA) de 2018, existem, entre os alunos diagnosticados clinicamente, 827 com deficiência intelectual, 379 com autismo clássico, 217 com deficiência física, 115 com deficiência múltipla, 78 com baixa visão, 71 com síndrome de Down, 60 com deficiência auditiva, 55 com transtorno desintegrativo da infância, 20 com cegueira, 18 com surdez, 11 com síndrome de asperger, três com surdocegueira, três com altas habilidades e uma com síndrome de Rett.

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