No primeiro final de semana pós-lockdown, Belém registra até congestionamentos
Muita gente foi às ruas na manhã deste sábado. Na sexta-feira (29), apenas 41, 89% a população paraense seguiu a orientação de distanciamento social.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Pará (Segup) informou na manhã deste sábado (30) que o estado ocupou o 7° lugar no ranking de isolamento social do país na última sexta-feira (29), com 41,89% das pessoas em casa. Belém, entre as capitais, esteve na oitava posição com 42,76%, informou a Segup.
E no primeiro final de semana, após o anúncio de início da retomada da economia, em meio à pandemia de covid-19, a capital teve ainda mais gente nas ruas. Até pequenos congestionamentos e pontos de lentidão no trânsito foram registrados. Alguns comerciantes se adiantaram e abriram estabelecimentos que que ainda não estavam liberados, mas que estarão a partir de segunda (1).
Nas ruas, sobretudo em áreas residenciais, muita gente já é vista sem máscara. E quem está com o item de segurança, nem sempre sabe usar. Ou está no queixo ou pendurado na orelha. E isso só aumenta os riscos de contaminação. Para sair às ruas, as máscaras seguem sendo obrigatórias.
Feirantes acreditam que o movimento está começando a melhorar. No entanto, alguns estão preocupados que a população simplesmente ache que está tudo normal e deixe de se cuidar. Alguns trabalhadores das feiras, por outro lado, nem se importam com a segurança.
"Acreditamos e esperamos que a partir de segunda melhore mais. Ainda não achamos que o movimento esteja normal. Mas estamos trabalhando e a feira continua normal. Quem quiser, venha. Mas venha de máscara, de luva, só uma pessoa por família. Se precisar, a gente dá jeito de fazer entrega. As pessoas não podem achar que passou. Precisam continuar se cuidando", disse Evanison Costa, feirante da Pedreira.
Pedreira e Jurunas foram alguns dos lugares com maior movimentação neste sábado (30). Os dois bairros figuram entre os cinco que mais apresentam casos de covid-19. As feiras seguem como o principal desafio da prevenção ao coronavírus sars-cov-2. Os feirantes tentam organizar o fluxo de pessoas. Contudo, nem todos acatam as orientações e promovem aglomerações que são arriscadas aos consumidores e aos próprios feirantes.
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