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Julho Amarelo: Pará registra 229 casos de hepatites virais no primeiro semestre de 2024, diz Sespa

O mês de julho é destinado ao alerta à população para as hepatites virais, associadas à cirrose hepática e ao câncer no fígado

Lucas Quirino
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De janeiro a junho de 2024, foram registrados 229 casos de hepatites virais no Pará. Foram 9 casos de hepatite A, 135 casos de hepatite B e 85 de hepatite C. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O “Julho Amarelo” objetiva reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle dessas doenças. O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais é lembrado em 28 de julho.

De acordo com a Sespa, foram distribuídos, este mês, aproximadamente 104 mil testes rápidos e cerca de 800 mil preservativos, direcionados no desenvolvimento das ações de saúde e de prevenção dos Centros Regionais de Saúde e dos municípios.

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Quais os tipos de hepatite e como é feito o diagnóstico?

A hepatite é uma inflamação nas células hepáticas do fígado e pode ser ocasionada pelos vírus A, B, C, D e E. O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue. As infecções pelos vírus B e C geralmente não apresentam sintomas. Por terem característica silenciosa, podem evoluir para a forma crônica, assim como o desenvolvimento de fibrose, cirrose hepática e até mesmo carcinoma hepatocelular.

Classificada como doença crônica, a hepatite C é uma doença silenciosa que pode ficar no organismo até 20 anos sem se manifestar. A doença pode ser transmitida por agulhas e seringas contaminadas, ou por objetos cortantes não esterilizados.

A coordenadora de Hepatites Virais pela Sespa, Caroline Figueiredo, explica que por ser uma doença silenciosa, o objetivo da campanha é a busca ativa por pessoas que não sabem que têm os vírus e precisam logo se tratar para não serem surpreendidas com as consequências de um diagnóstico tardio, como uma cirrose ou câncer de fígado, e também que não transmitam a doença a outras pessoas.

Atendimento no Pará

Conforme a Sespa, no Pará, quem quiser saber se possui ou não hepatite deve procurar as Unidades Básicas de Saúde mais próximas de sua residência para iniciar o fluxo de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de necessidade de tratamento, será encaminhado a um dos 40 Serviços de Atendimento Especializado (SAE) em HIV/Hepatites Virais espalhados pelo Pará. 

Nos casos mais complexos, o paciente ainda pode ser referenciado para a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, especialista no tratamento de doenças do fígado em casos avançados e transplante hepático. 

Por meio da Coordenação Estadual de Hepatites Virais (CEHV), a Sespa ressalta ter intensificado as ações contra a doença em todo o Estado, incluindo atividades educativas para a prevenção e os serviços de saúde prestados em conjunto com os municípios, principalmente em comunidades de difícil acesso como ribeirinhas e populações indígenas.

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