Filhote de peixe-boi é resgatado após ser encontrado por moradores em praia de Colares

Um filhote de peixe-boi fêmea foi encontrado por pescadores na praia do Bacuri, no município de Colares, na região nordeste do Pará, no início da manhã desta sexta-feira (24), por volta das 5h30. Após ser capturado, o animal, que estava à deriva, foi resgatado pelos populares, que se mobilizaram e mantiveram o filhote em uma caixa d’água. Os moradores relatam que o peixe-boi estava ferido e se debatendo no momento em que foi encontrado. O animal possivelmente se perdeu da mãe e se ancorou em uma pedra na praia.

Nas redes sociais, a Prefeitura de Colares informou que, por meio da Secretaria de Meio Ambiente do município, prestou apoio aos moradores, para que o transporte do mamífero seja feito com segurança. E, ainda, o Instituto Bicho D'água foi contatado pela secretaria, solicitando apoio para os primeiros atendimentos e articulação para resgate e destinação do filhote. O animal foi retirado da praia e levado até à secretaria. 

Em entrevista à Redação Integrada de O Liberal, a secretaria de Meio Ambiente de Colares, Edilena Saraiva, pontuou que dois técnicos do órgão foram deslocados até a praia para checar a situação e prestar os primeiros atendimentos ao animal, junto a uma equipe do Instituto Bicho D'água. Ela afirmou, ainda, que, agora, segue esperando a remoção do filhote pelos órgãos responsável pelo procedimento, que deverá transportado para Belém. "A gente ainda não pode devolver ele para a natureza porque está com a abinha machucada. O médico está cuidando, mas ele vai embora amanhã. Eles deram medicação, deram leite, avaliaram ele, fizeram vários procedimento", disse a secretaria.

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) informou, em nota, que uma equipe da Secretaria está em deslocamento para o município de Colares, a fim de avaliar a condição de saúde do peixe-boi, iniciada pelo ONG Bicho D’água. A Semas detalhou, ainda, que "irá, junto a outros órgãos, tentar localizar a mãe do mamífero para, prioritariamente, tentar devolvê-lo a natureza, caso não a encontre, o animal poderá ser encaminhado a uma instituição mantenedora. O trabalho ocorre de forma integrada com a prefeitura local e a ONG", detalhou o comunicado. 

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de João Thiago Dias, coordenador do Núcleo de Atualidades)