'Espoca bucho', 'Dá uns quebras' e mais; relembre 10 expressões antigas dos paraenses

Ser paraense é ter um repertório único de expressões que só quem é sabe o que significa. Porém, com os anos, assim como outras gírias e inclusões linguísticas, outras começam a surgir e ser mais utilizadas, deixando de lado maneiras de falar. Hoje, dificilmente, alguém que já tenha nascido nos anos 2000, sabe explicar o que  algumas delas significam.

Relembre expressões paraenses famosas nos anos 2000 já esquecidas pelos mais 'novinhos'

"Bora dar uns quebras"

Para quem não sabe, dar uns quebras significa dar uns amassos. Digamos que uma 'ficada' mais forte com uma pessoa que você esteja namorando ou conhecendo.

"Tá só o creme"

Falar de algo que está gostoso, não necessariamente um doce ou creme.

"Bora rasgar"

Deu a hora de ir embora? Se "encheu" de algo e já quer deixar a casa de alguém, um lugar ou uma festa? Chegou a hora de "rasgar", ou seja, dar tchau!

"Espoca bucho"

Usado para denominar refrigerantes que fossem de segunda linha. Geralmente em festas de família ou de amigos, quando serviam algo que não fosse uma Coca-Cola, Pepsi ou um Garoto, denominava-se refrigerante "espoca bucho".

VEJA MAIS

"Dá uma forra"

Sabe aquele amigo que nunca paga nada em uma saída? Pois, quando ele resolve pagar, os amigos soltavam essa: "Deu uma forra", pra dizer que ele, enfim, "bancou" algo.

"Égua, tô na pedra"

Essa dificilmente um não paraense saberia! Significa dizer que está há muito tempo sem ter relações sexuais.

"Fulano(a) é presença"

Uma forma de dizer que alguém é bonito, "gato(a)", entre outras.

"Menino do buchão"

Trata-se de uma pessoa que seja mimada, que não se agrada com nada, que quer tudo ao seu jeito e reclama de tudo.

"Tá vindo um pau d'água"

Expressão muito utilizada para avisar que vai chover e que será uma chuva forte e intensa. 

"Levou o farelo"

Poderia facilmente ser substituída por "se ferrou", se deu mal, para dizer que alguém não conseguiu algo que queria.