Leitores de O Liberal votam sobre o uso de matéria-prima amazônica em cosméticos; veja o resultado
Além dos votos na enquete, muitos seguidores e internautas registraram seus comentários sobre o tema nas redes sociais de O Liberal.
A maioria das pessoas que participaram de uma enquete desenvolvida por O Liberal é a favor da utilização de ingredientes amazônicos na produção de cosméticos, desde que a extração seja feita de forma sustentável e responsável.
A enquete, realizada no portal e nas redes sociais de O Liberal (Instagram e Twitter) entre os dias 15 e 17 de abril, mostra que 52% dos seguidores que responderam à pesquisa no Instagram e no Twitter votaram a favor da utilização para a indústria de cosméticos; no portal O Liberal, o número foi um pouco maior: 66,67% dos internautas concorda com o uso da matéria-prima, desde que de forma sustentável.
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A enquete oferecia quatro opções de respostas aos seguidores. Além da alternativa votada pela maioria, ‘Sim, pois valoriza a biodiversidade amazônica’ (26% no Instagram, 12% no Twitter, 16,67% no portal O Liberal), ‘Não. A extração desses ingredientes pode causar danos ao meio ambiente’ (9% no Instagram, 18% no Twitter, 16,67% no portal O Liberal) e ‘Sim, porque gera renda para as comunidades locais’ (12% no Instagram, 18% no Twitter, e 0% no portal O Liberal), eram as outras opções.
Reportagem sobre tucumã abriu a discussão
A enquete publicada por O Liberal surgiu após a reportagem "Tucumã: a “praga do mato” vira fonte de renda", realizada pelo repórter Fabyo Cruz e pelo fotógrafo Thiago Gomes e publicada no último dia 14, em Liberal Amazon.
No trabalho, os jornalistas visitaram três cooperativas ligadas à extração de tucumã. No Baixo Amazonas, a Cooperativa Mista Agroextrativista de Santo Antônio do Tauá (Camtauá), em Santo Antônio do Tauá; a Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses (D'Irituia), no município de Irituia; e a Cooperativa dos Fruticultores de Abaetetuba (Cofruta), na cidade de Abaetetuba.
A maior parte das produções das cooperativas, como a amêndoa e a manteiga de tucumã, é vendida à Natura sem contrato de exclusividade, ou seja, as cooperativas também comercializam os insumos para outros negócios.
Comentários
Além dos votos, muitos seguidores e internautas registraram seus comentários sobre o tema nas redes sociais de O Liberal. Para o seguidor Toni Silva, que comentou através do perfil do Instagram, a extração deve ser feita “Sim, desde que seja plantado, com remanejamento sustentável, pois será bom para os pequenos e grandes agricultores e produtores da região”. Para a seguidora Drika Borges, a empresa deve obedecer a critérios maiores. “Sim, mas acho que deveria ter um comprometimento por parte das empresas envolvidas no beneficiamento da matéria-prima em relação ao meio ambiente e as pessoas envolvidas na extração, pois bem sabemos que as empresas compram com preços mínimos e vendem com valores em euro!”, diz Drika.
No Twitter, onde a maioria dos seguidores se mostrou a favor da extração, desde que de forma responsável, os comentários foram diversos, como o de Thomas Costa: “Por que não? Que eu saiba o paraense não é dono da Amazônia”, ou “Sim, desde que não impacte a preservação das espécies”, de Ana Barata.
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