Conheça a história de São João Batista, primo de Jesus Cristo

O santo junino da Igreja Católica era conhecido por humildade e pelos desafios que viveu

Eduardo Rocha
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São João Batista é o filho de Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus. Logo, o santo homenageado a cada junho pela Igreja Católica é um primo de Jesus Cristo. Um fato ao qual poucas pessoas atentam, além de ter sido aquele que batizou o messias do cristianismo nas águas do rio Jordão. Na Bíblia, o homem teve uma trajetória marcada por humildade e fé. Há algumas discussões sobre idades, mas possivelmente João era seis meses mais velho que Jesus.

Em idade avançada, Isabel concebeu um filho. O elo entre ele e Jesus começou ainda no ventre. Maria, grávida de Cristo, visitou a prima que estava gestante. João Batista é aquele que foi dado por Deus a Isabel como um sinal da Graça Divina, como frisa o cônego Roberto Cavalli. O dia 24 de junho é o que marca a data do nascimento dele. Com exceção da própria mãe de Jesus, São João é o único santo a ter uma data dedicada ao próprio aniversário.

Por isso, tradicionalmente, a Igreja Católica comemora o Dia de São João Batista — aquele que batiza — em 24 de junho. Nesta data, começou a festividade em homenagem ao santo na Catedral Metropolitana de Belém, no bairro histórico da Cidade Velha. A programação se encerra neste domingo (27).

"E São João é muito querido porque ele anuncia o Salvador. Então, olhando-se para João, ele é um exemplo daquele que humilde foi até confundido com um Messias, mas ele sempre apontava Jesus como o messias. Neste tempo de pandemia, queremos cada vez mais ver Jesus; sabemos do momento difícil e é o Senhor que vai nos dar força, coragem. Por isso, São João está apontando e dizendo 'Aí está Jesus, aquele que conforta, que acolhe, que caminha ao lado'", observa o cônego Roberto.

A programação religiosa na Catedral de Belém contará com missa às 17 horas. No encerramento da programação musical, o cantor e músico Beto Meireles fará uma apresentação. Os eventos poderão ser acompanhados por meio do canal de youtubecatedraldebelem. A contribuição dada por São João Batista foi reconhecida pelo Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista” (Mateus 11,11).

 

Um profeta morto por um rei bêbado

Entre os imensos desafios da vida de João Batista, está a vivência no deserto. Se alimentava daquilo que a natureza dava: mel e gafanhotos. A descrição é que usava traje de pele de camelo e cinto de couro. Perto de Jesus, dizia não ser digno nem de desamarrar as sandálias. Mas foi a ele que coube a tarefa de batizar Cristo, como destaca o cônego. O pedido foi do próprio Messias.

Por falar e defender a verdade e devido à sabedoria humilde, o povo ouvia João Batista. O rei Herodes, apesar de se sentir ameaçado pela influência de um possível revolucionário, tinha algum respeito. João Batista chegou a falar ao rei Herodes que não era permitido se divorciar e então se casar com Herodias, a esposa do próprio irmão. Bêbado, após uma dança de Salomé, filha da amante, atendeu a um pedido bizarro da moça: entregar a cabeça dele em uma bandeja de prata. O pedido foi atendido.

"Eu digo como mensagem que possamos viver a partir daquilo que São João Batista nos ensina. Primeiro, na humildade, de sempre darmos Glória a Deus por tudo, é o Senhor que realiza as maravilhas em nossa vida; então, que a partir da história de São João Batista que nós possamos testemunhar e apontar Jesus como o Salvador e assim apontar o Cristo para outras pessoas também", conclui o cônego Roberto Cavalli.

 

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