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Comunidades de Santarém receberão projeto de tratamento psicológico com fitoterápicos

O objetivo do projeto é beneficiar pessoas diagnosticadas com ansiedade e depressão, provocadas ou agravadas pelo momento pandêmico.

Karoline Caldeira, estagiária com supervisão de Victor Furtado
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As consequências geradas pelo coronavírus ainda são presentes. As incertezas sobre o futuro pós-pandemia, os efeitos econômicos e o medo de se contaminar perduram há mais de um ano. Com o objetivo de reduzir o impacto da covid-19 nas famílias,  principalmente as em situação de vulnerabilidade social, foi firmado, em Santarém, no oeste paraense, o projeto “Promoção da Saúde Mental em Momento de Pandemia”. A ação é uma parceria entre a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), através do Instituto de Saúde Coletiva (Isco), a Diocese da cidade e a Prefeitura do município. A ideia é experimentar um tratamento complementar de saúde mental com o uso de fitoterápicos.

Se a compra de insumos for realizada no prazo estimado, as atividades iniciam em agosto deste ano. A expectativa é beneficiar aproximadamente 1,5 mil pessoas que tenham diagnóstico médico de ansiedade e depressão, agravado ou provocado pelo momento pandêmico. Seis comunidades foram previamente selecionada para iniciar no projeto: Bom Jardim, comunidade quilombola localizada no Planalto Santareno; Santa Rita, no bairro Floresta; Amparo, na zona urbana de Santarém; São Pedro, no rio Arapiuns; São Raimundo, no rio Tapajós; e Arapixuna, a pedido de técnicos da Secretaria de Saúde. Os beneficiários irão receber o tratamento sem nenhum custo.

A iniciativa visa a produção e distribuição de fitoterápicos, que são produtos e fármacos obtidos de plantas medicinais para fins terapêuticos, a exemplo do cumaruzinho, babosa e espinheira santa. O diretor do Isco e responsável pelo projeto, o professor Dr. Wilson Sabino, explica que os trabalhos ocorrerão por etapas. As ações podem se estender por todo o oeste do Pará, dependendo de acordos de cooperação e interesses das prefeituras.

Os recursos para a fase inicial virão da Cáritas Diocesana de Santarém, em parceria com a Congregação das Irmãs Franciscanas de Maristella. A Ufopa disponibilizará recursos humanos e equipamentos já instalados na farmácia universitária, conhecida como FarmaUfopa. A Prefeitura da cidade, através do projeto Arranjo Produtivo Local (APL), viabilizará recursos humanos, insumos e plantas medicinais para a produção dos medicamentos.

A manipulação dos fitoterápicos ocorrerá nas instalações da FarmaUfopa, após treinamento dos profissionais que atuarão na elaboração dos produtos. “Esses colaboradores das instituições envolvidas no processo farão uma espécie de intercâmbio com intuito de ficarem completamente capacitados para colaborar com toda a cadeia produtiva. É importante frisar que esse processo de manipulação é uma área privativa do farmacêutico, regulamentada pelo Conselho Federal de Farmácia”, assegura o professor Sabino.

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