Chá Rosa: evento reúne mulheres para conscientização sobre câncer, em Tailândia
A programação começa cedo, às 7h, de domingo (27/10), com uma carreata pelas ruas da cidade e culmina, às 16h, com a celebração principal no Residencial do Posto Santa Clara, na PA-150
O sétimo Chá Rosa, evento beneficente organizado pelo Instituto Casa Rosa para promover a conscientização e apoio às mulheres em tratamento de câncer, será realizado neste domingo (27/10), em Tailândia, município localizado no Nordeste do Pará. A programação começa cedo, às 7h, com uma carreata pelas ruas da cidade e culmina, às 16h, com a celebração principal no Residencial do Posto Santa Clara, na PA-150.
Jaqueline Neto, presidente do instituto, explica que o Chá Rosa vai além de um momento de conscientização, sendo também um “momento de ação, onde nos reunimos, falamos sobre a importância da prevenção, do tratamento e ouvimos testemunhos de mulheres da cidade em tratamento contra o câncer”. Neste ano, o evento traz como tema “O laço que nos une”, simbolizando a união e apoio mútuo entre as mulheres.
O dia será especial para as homenageadas. Logo pela manhã, as mulheres em tratamento de câncer serão buscadas em suas casas e levadas a um hotel, onde passarão por um “dia de princesa”. Jaqueline detalha: “Elas são recebidas pelo nosso grupo de voluntários e recebem café da manhã, serviços de beleza como unha, maquiagem, cabelo e massagem, além de roupas novas. Após a manhã no hotel, estarão prontas para o Chá Rosa à tarde”.
O evento é descrito como o maior encontro feminino da cidade e reforça o propósito de “lembrar que precisamos nos amar, nos cuidar, mas principalmente nos unir e apoiar umas às outras”, destaca Jaqueline. Durante o chá, cada mulher terá a chance de “tocar o sino”, simbolizando a cura e a superação, um gesto que inspira outras pessoas a valorizarem o autocuidado.
Jaqueline ressalta que o evento busca desmistificar o câncer e combater o abandono emocional que muitos pacientes enfrentam: “Muitas pessoas ainda acreditam que o câncer pode ser transmitido e, por não saberem como lidar, acabam se afastando. Queremos ensinar como ser um apoio e abrigo. Não basta doar dinheiro; doar o tempo e a presença é essencial”.
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