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Escolas de Belém ganham biodigestores para transformar restos de merenda em biogás e biofertilizante

A iniciativa busca integrar práticas de gestão de resíduos orgânicos ao ambiente escolar

O Liberal

Na última sexta-feira (22/11), a Prefeitura de Belém instalou o 21° biodigestor do total de 32 que serão implantados nas escolas municipais da capital paraense. O último colocado foi na Escola Municipal Manuela Freitas, localizada no bairro de São Brás. O biodigestor transforma resíduos orgânicos, como restos de alimentos das merendas escolares, em biogás e biofertilizantes. A iniciativa é resultado de um convênio do Governo Federal, via Itaipu Binacional, com a Prefeitura de Belém e a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp).

A ação busca integrar práticas de gestão de resíduos orgânicos ao ambiente escolar, promovendo educação ambiental economia de recursos. O biogás produzido nesse equipamento poderá ser usado na própria cozinha da escola, enquanto o fertilizante será aplicado na horta escolar, contribuindo para um ciclo sustentável de produção e consumo.

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De acordo com a Prefeitura de Belém, o biodigestor instalado na Escola Municipal Manuela Freitas faz parte de uma etapa inicial do projeto, que pretende implementar a tecnologia em outras 11 escolas da rede municipal até o final de 2024, fortalecendo a gestão de resíduos sólidos e o uso de fontes de energia renováveis.

A coordenadora do Eixo 3 de Educação Ambiental e Sustentabilidade do Convênio Itaipu/Fadesp/PMB, Márcia Bittencourt, explicou que, além dos benefícios ambientais, o programa tem impacto direto no orçamento escolar.

“O biodigestor em uma escola municipal oferece benefícios ambientais e econômicos. Ele transforma resíduos orgânicos em gás e produz biofertilizantes, que podem ser usados na horta ou comercializados. Além disso, serve como ferramenta educativa, permitindo que os estudantes aprendam química, biologia e física, de forma prática. O projeto contribui para a redução do lixo, geração de energia limpa e sustentabilidade, especialmente em escolas que já utilizam energia fotovoltaica, promovendo um caminho de modelo de escolas sustentáveis em Belém”, explicou Márcia Bittencourt.

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