Barreira Sanitária é montada em Santarém, oeste do estado, para fiscalizar a importação de pescado
O objetivo da ação é combater a entrada das três espécies de peixes vindos do Amazonas, onde há casos suspeitos da doença de Haff
Para garantir o cumprimento do decreto da Prefeitura de Santarém, no oeste do Pará, que trata sobre a proibição de comercialização das espécies de tambaqui, pirapitinga e pacu, vindos do estado do Amazonas, onde há suspeita de casos da doença de Haff, uma barreira sanitária entrou em funcionamento, nesta semana, no município. A ação é por tempo indeterminado.
Para realizar a fiscalização a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) montou equipes especializadas para atuação em conjunto com as vigilâncias sanitárias municipais, polícia militar estadual e outras instituições de fiscalização. A Agência realiza a fiscalização preventiva nos portos localizados nas proximidades das feiras de comercialização de pescado.
Durante os trabalhos estão sendo feitas intercorrências e a conscientização junto aos feirantes, bem como nos portos onde são desembarcados pescados. Na segunda-feira (14), em um dos portos foi constatado o desembarque de carga dos peixe aracu vindo do Amazonas, mas na carga foram encontrados alguns peixes da espécie pacu, espécies proibida segundo o Decreto Municipal. A carga foi recolhida e descartada.
“O intuito da fiscalização foi reforçar a proibição do trânsito dos pescados especificados no decreto com origem no estado do Amazonas, além de conscientização e orientações da população e dos feirantes acerca da doença da “urina preta”, enfatizou a fiscal da estadual agropecuária, Cristina Simões, que executa a ação de fiscalização ao lado do agente fiscal agropecuário, Jurandir Chagas.
A Agência de Defesa realiza fiscalização periódica nos frigoríficos de pescado registrados no Serviço de Inspeção Estadual (SIE), nos estabelecimentos de pescados, com origem no estado do Amazonas.
De acordo com a Adepará, as amostras dos peixes fiscalizados são encaminhadas para teste para detecção desta doença, quando são avaliadas as suas condições organolépticas, que garantem a qualidade higiênico sanitária ao produto.
A agencia sempre recomenda que o consumidor exija do fornecedor de pescado um produto com certificado sanitário do serviço de inspeção oficial, que garante a qualidade do alimento produzido. Qualquer cidadão que tenha conhecimento da suspeita ou confirmação de doenças dos animais ou mortalidade deve informar à Agência.
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