Tem Silício?

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Pertencendo à mesma família do Carbono, o Silício é encontrado facilmente em nosso planeta (perdendo apenas para o Oxigênio) – jamais de maneira isolada; sempre combinado a outro elemento químico.

Logo, esse mineral é encontrado no solo, no barro, na areia, em pedras. Da mesma forma que pode ser identificado em alimentos naturais, plantas. Também está presente na atmosfera: então a poeira terá silício, por exemplo. No ar também terá algo dele.

Por tamanha versatilidade (e propriedades químicas e físicas muito importantes) e flexibilidade; por ser resistente, por exemplo, ao ataque de micro-organismos nocivos, o Silício é, por assim dizer, uma preferência na produção de inúmeros itens – da nanotecnologia, passando pela estética e finalizando à sua mesa, nas Castanhas-do-Pará que você consome pela manhã.

Considerado um semicondutor de energia, é um insumo indispensável na indústria tecnológica e sua importância movimenta mercados inteiros.

Ao ouvir a palavra silicone...

No que você pensa? Certamente nas próteses mamárias. Acertei? Ah, também nos bowls forneáveis (que podem ser expostos à ação indireta do fogo), nas espátulas de bolo!

Essa apresentação do Silício é resultante de uma polimerização por condensação. O silicone como eu e você conhecemos é um polímero extremamente estável e resistente ao calor e a explicação não é muito simples, mas é importantíssimo saber: apenas os compostos orgânicos ligados ao silicone é que entram em combustão com o calor. Por pertencer (como você já viu nas páginas anteriores) à mesma família do Carbono (e ser muito parecido em sua composição), o mineral pode se ligar a grupos orgânicos.

Além desses itens, o silicone é usado para vedar janelas, para unir os vidros de um aquário quadrado. Olhe com atenção: viu uma camada, bem parecida com uma cola, transparente e levemente leitosa? É silicone!

A indústria cosmética também o utiliza em óleos finalizadores (pós ação de escova – exposição ao calor), cremes para as mãos (o silicone está lá, entre as letras miúdas), corpo; nas máscaras faciais.

Já o universo infantil é permeado por ele: chupetas, bicos de mamadeiras, brinquedos, protetores para os cantos do berço, nas pomadas.

No universo médico, ele está presente em inúmeros instrumentos cirúrgicos, na seringa (tão presente em nosso cotidiano, especialmente neste período pandêmico), nas vedações dos tubos de coleta de sangue (e na faixa emborrachada que utilizam ao pulsarem as veias) e por aí vai... em uma lista tão extensa quanto você puder imaginar.

O silicone foi à lua!

É uma curiosidade, mas as botas que Neil Armstrong usou para caminhar na superfície lunar eram feitas a partir do silício. Suas marcas estão lá até hoje!

Silício orgânico

Por agir nos radicais livres, é componente de inúmeros suplementos e fórmulas para pele e cabelos. O silício é um coadjuvante importante na síntese do colágeno!

Tido como um agente natural antienvelhecimento, atribui-se ao mineral uma enorme capacidade hidratante e antioxidante. Como é encontrado fartamente na natureza, muito natural que ele terminasse em nossos pratos. A mesma substância está presente nos alimentos: frutas, oleaginosas, cereais, legumes, verduras.

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