Ucrânia diz ter derrubado mais de 40 mísseis russos; embaixada do Brasil faz alerta após bombardeios
Quase a metade dos mísseis foram disparados por tropas de Moscou
O governo ucraniano disse ter derrubado 43 mísseis russos, após a sequência de bombardeios russos a Kiev, Lviv e outras cidades ucranianas nesta segunda-feira (10). Quase a metade dos mísseis foram disparados por tropas de Moscou, capital da Rússia. As informações são do G1 Nacional.
De acordo com o vice-ministro da Defesa ucraniano, Hanna Malyar, a Rússia disparou um total de 83 mísseis em direção às principais cidades do território ucraniano nesta manhã. Quarenta deles conseguiram atingir os alvos.
Um deles foi Kiev, a capital ucraniana que Moscou não atacava desde o começo do ano, quando concordou em retirar suas tropas da cidade e voltou seu foco para conquistar a região leste e sul da Ucrânia.
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Embaixada Brasileira
A embaixada brasileira em Kiev, na Ucrânia, divulgou na manhã desta segunda-feira (10) uma nota recomendando aos brasileiros que se encontram naquele país, que permaneçam “em local protegido enquanto durarem os alertas de ameaça aérea”.
O comunicado foi motivado pelo aumento dos bombardeios em diversas cidades ucranianas nesta manhã e, também, com a possibilidade de novos ataques.
“A Embaixada do Brasil em Kiev recomenda fortemente aos brasileiros na Ucrânia a seguir as orientações das autoridades locais e a permanecer em local protegido enquanto durarem os alertas de ameaça aérea. Deslocamentos só devem ser iniciados após o fim do alerta, quando houver condições de segurança”, diz comunicado.
O corpo diplomático brasileiro sugere a seus cidadãos em situação de emergência na Ucrânia que entrem em contato pelo telefone de plantão +380 50 384 5484. “A embaixada reitera sua recomendação de que sejam evitadas todas as viagens à Ucrânia, bem como a permanência no país”, complementou.
Bombardeios
Os desentendimentos entre autoridades russas e ucranianas têm se intensificado após a explosão, no último dia 8, de uma ponte rodoviária e ferroviária que liga Rússia e Crimeia, território que foi anexado pelos russos em 2014. Desde então, a península é usada como base para a frota que opera no Mar Negro, e como rota de abastecimento das forças militares russas que atuam no sul da Ucrânia.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).
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