Tubarão-branco de 4 metros é encontrado sem metade do corpo em praia; veja fotos
Parte inferior do corpo do tubarão parece ter sido dilacerada. Moradores da região suspeitam que o animal tenha sido atacado por uma orca.
Os restos mortais de um tubarão-branco, de quatro metros, apareceu na areia da praia de Bridgewater, na Austrália, nesta terça-feira (17). O animal surpreendeu moradores da região. Imagens registradas pelo pescador local Ben Johnstone mostram o peixe morto e caído na areia, sem metade do corpo.
Conforme os registros, é possível ver que a parte inferior do corpo do tubarão parece ter sido dilacerada. Os moradores da região suspeitam que orcas tenham atacado o animal antes de seu corpo aparecer na praia. Em uma entrevista ao "Daily Mail Australia", Johnstone explicou que ele se foi até a praia após ser informado por um amigo sobre a presença do animal nessas condições.
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"Recebi a dica de que ele poderia estar lá. Eu não fazia ideia do que tinha acontecido. Provavelmente ele foi atacado por baleias, e [isso] aconteceu entre o momento em que elas foram avistadas na área (alguns dias antes) e quando ele apareceu na praia. O cadáver estava bastante fresco", disse o amigo de Johnstone.
O pescador também relatou que as orcas têm o hábito de caçar tubarões para se alimentar de uma parte específica da carne, mas que curiosamente não consomem o restante do animal. Segundo ele, as orcas comem apenas o fígado dos tubarões-branco. Conforme a mídia local, partes do corpo do peixe foram coletadas para análises e testes.
Lauren Meyer, ecologista trófica da Universidade de Flinders, disse à "ABC" que as orcas, assim como outras espécies de baleias, possuem uma preferência pelas vísceras de tubarões. De acordo com ela, cada grupo de baleias demonstra comportamentos distintos, o que cria desafios para a análise por parte dos especialistas marinhos.
"Eles são relativamente elusivos, e cada grupo e ecótipo têm comportamentos tão específicos que é difícil tirar conclusões sobre todas as orcas, porque elas agem de maneira diferente", afirmou Meyer
(Gabriel Bentes, estagiário de jornalismo, sob supervisão da editora web de OLiberal.com, Rayanne Bulhões)
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