Tribunal dos EUA nega imunidade a Trump em caso de conspiração eleitoral de 2020
Defesa de ex-presidente alegava que, como presidente na época dos supostos eventos, ele estaria protegido legalmente contra processos criminais
Uma corte nos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (6) que o ex-presidente Donald Trump não possui imunidade em um caso em que é acusado de conspirar para alterar os resultados das eleições de 2020 no país.
O painel unânime da corte destacou que o cargo de presidência não concede imunidade eterna aos seus ocupantes, afirmando que ninguém está acima da lei.
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A defesa de Trump havia solicitado à Justiça imunidade presidencial, alegando que, como presidente na época dos supostos eventos, ele estaria protegido legalmente contra processos criminais.
O Tribunal de Apelações do Distrito de Columbia rejeitou o pedido, embora ainda haja possibilidade de recurso. O julgamento, originalmente marcado para março, foi adiado pela segunda vez, sem uma nova data definida.
Trump, considerado favorito para a indicação do Partido Republicano nas eleições presidenciais de 2024, enfrenta várias acusações legais relacionadas ao seu mandato, incluindo essa sobre alegada conspiração eleitoral.
Essa é a segunda vez recente que os tribunais dos EUA rejeitam os argumentos de imunidade de Trump, permitindo que processos contra ele prossigam.
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