'Tráfico de Pokémons': homem é preso no Japão por vender pokémons alterados para jogadores; entenda
O traficante digital poderá pagar cerca de R$168 mil de multa e ainda passar 5 anos na prisão
Um homem de 36 anos foi preso em Uji, no Japão, por vender Pokémons de forma ilegal. O designer de interiores, identificado como Yoshihiro Yamakawa, hackeava os dados dos jogos Pokémon Scarlet e Violet, e vendia os personagens alterados para outros jogadores.
Geralmente, a prática é um tanto comum na internet, que consiste em criar dados dos Pokémons com seus atributos modificados, como ataques e defesas. No entanto, a polícia japonesa afirmou que o homem usava uma ferramenta especial que alterava os arquivos dos jogos, permitindo que o comprador colocasse os atributos que desejasse, além de alterar características físicas do monstrinho.
Esse tipo de alteração vai contra das regras da Nintendo e da The Pokémon Company, e viola uma lei da região feita justamente para impedir a competição desleal, assinada em 1934, chamada Lei de prevenção à Competição Injusta.
Prisão e multa
Yamakawa está detido pelo "tráfico ilegal de Pokémons piratas" e poderá pagar multa de 5 milhões de ienes, o equivalente a R$ 168 mil. Ele ainda pode pegar 5 anos de prisão.
Conforme a polícia de Kyoto, o homem chegou a ser detido no início de abril. Na ocasião, o acusado chegou a reconhecer que sabia da ilegalidade das vendas e que fazia isso para se sustentar. Segundo as autoridades, ele vendia cada Pokémon alterado por 13 mil ienes (cerca de R$ 437).
Outras prisões por "tráfico de Pokémons"
Yamakawa não foi o primeiro homem a ser preso por venda ilegal de Pokémons. Em 2021, outro homem foi preso pelo mesmo crime.
A The Pokémon Company é uma das empresas que mais acompanha as movimentações desse submundo, principalmente para monitorar as ações que podem impactar seu cenário competitivo.
Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA