Tensão no Equador: Novo tiroteio deixa ao menos oito mortos em Guayaquil

Os crimes ocorrem em meio ao conflito interno vivido no País e a poucos dias do final do fim do estado de exceção decretado pelo presidente Daniel Noboa

O Liberal
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Pelo menos oito pessoas morreram e outras oito ficaram feridas em um ataque armado perpetrado por criminosos contra um grupo de cidadãos na região de Guasmo Sul, na cidade de Guayaquil. A localidade, uma das mais afetadas pela violência no Equador, testemunhou mais este episódio trágico. A informação foi divulgada pela Polícia Nacional do país no sábado (30).

Duas vítimas morreram na hora dos disparos, enquanto as outras seis foram encaminhadas ao hospital local, porém não resistiram aos ferimentos, conforme relataram as autoridades. Unidades especializadas estão empenhadas na investigação dos fatos.

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Estas oito mortes se somam a outro evento violento ocorrido na última sexta-feira (29), durante o feriado de Páscoa. A Polícia informou que cinco pessoas morreram após um suposto sequestro na província de Manabí, na costa equatoriana.

O incidente teria ocorrido em Puerto López, quando um grupo invadiu uma estrutura e forçou 11 pessoas a seguirem em direção à via Ayampe – Santa Elena. A polícia encontrou cinco dessas vítimas sem sinais vitais, com ferimentos a bala, enquanto as outras seis, incluindo cinco menores de idade, foram resgatadas em segurança, relatou a instituição.

No sábado, a polícia confirmou a prisão de duas pessoas, qualificadas como "terroristas" e ligadas ao massacre.

O presidente equatoriano, Daniel Noboa, condenou veementemente os atos de violência em Manabí e Santa Elena, afirmando que "qualquer ataque contra um equatoriano é um ataque ao Equador". O líder garantiu que os grupos criminosos tentam retomar espaços que estão sendo controlados pelas forças de segurança.

"Este é um claro indício de que o narcoterrorismo e seus aliados estão em busca de brechas para nos intimidar, mas não irão conseguir. Expresso minha solidariedade às famílias vítimas da violência perpetrada por terroristas que intentam desestabilizar nosso país", declarou Noboa.

Estes crimes ocorrem em meio ao conflito armado interno no Equador e pouco antes do término dos três meses de estado de exceção decretado por Noboa em janeiro.

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